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Na nossa vida, muitas vezes temos que nos resguardar por algum tempo, e começar um processo de renovação. Para continuarmos a viver felizes, devemos desprender-nos das lembranças, recordações, e outras coisas que nos causaram dor.

Somente livres do peso do passado, podemos aproveitar para através da nossa renovação voltarmos a ser felizes. Que o novo ano nos traga a todos tudo de bom, tudo aquilo que queríamos ter tido, e que nos foi sendo negado, neste ano que agora termina.

Muita saúde, muita luz, muita paz, muita amizade, e muito amor.


FELIZ ANO 2006!!!

Nunca é fácil o Natal. Começa sempre antes do tempo, dura uma eternidade, e depois acaba de repente, e uma pessoa demora semanas a recuperar.

O Natal quer dizer rabanadas, bacalhau, perú, vinho tinto, músicas de Natal, árvores enfeitadas, presépios de todos os tamanhos, ruas cheias de iluminação, e um desperdício imenso de papel de embrulho... Há quem tenha demasiadas festas de família e não consiga ir a todas, e há quem não tenha nenhuma...

Há quem fuja para as Caraíbas, ou para qualquer outro lugar, onde possa passar o Natal a apanhar sol para esquecer quem ficou para trás. Há quem goste, e quem não goste. Eu não gosto nem deixo de gostar, a dança dos presentes e das mensagens deixa-me doido, a família reunida deixa-me feliz.

O Natal também serve para reavivar as memórias daqueles que tanto amámos e já partiram, e para nos lembrarmos de quem é mesmo importante para nós, mesmo quando está longe e prefere o silêncio e a solidão. O meu Natal teve um toque diferente...

Por iniciativa da Nefertiti, aqui está o primeiro post colectivo do "Pedaços de Nós", que surge precisamente neste dia de Natal - dia de sentir a presença dos que estão longe, dia de abraçar um desconhecido - e porque este espaço é preenchido por pessoas que estão longe, e em que muitas delas não se conhecem pessoalmente, nada mais adequado do que desta forma, através desta "tela", seja possível todos partilharmos do mesmo espaço (post), para assim nos podermos sentir mais próximos uns dos outros, e nos conhecermos um pouco melhor.

Obrigado a todos que quiseram participar nesta iniciativa, infelizmente não foram todos... mas as famílias são mesmo assim... não é por isso que deixamos de ser uma família, ou melhor, talvez seja por isso que somos mesmo uma família, porque como em todas as famílias temos os nossos problemas também...

Então aqui vai a "Tela do Pedaços de Nós":

A minha côr preferida é o Verde. Representa a esperança que todos temos no amanhã, é a cor dos meus olhos, uso verde até na escrita, tenho resmas de trapos verdes e sou duplamente lagarta: Sou Sportinguista e sou de Castelo Novo, a terra dos lagartos.


Eu sou uma apaixonada por tudo o que nos transporta para um patamar de Alegria e Satisfação e só cores muito vivas, conseguem fazer perpetuar estes sentimentos na sua totalidade. Porém, existem duas cores, que melhor caracterizam a minha pessoa e influenciam a minha Personalidade: O Azul, cor do meu Clube de Coração, o F.C.P., sediado na Mui Nobre Cidade do Porto... Para além disso, faz-me lembrar paisagens que me encantam, que me transportam para lugares longínquos e me fazem sonhar acordada e sentir que estou nas nuvens.

A outra cor é o cor-de-rosa, que é a cor que as pessoas imediatamente atribuem à minha pessoa... Eu adoro esta cor, acho que é aquela pela qual me caracterizo e que está inevitávelmente ligada a mim. Ela recorda-me do "Algodão Doce" das feiras populares, do convívio com amigos - Os Nossos Momentos Cor-de-Rosa, do meu pijama que me aquece nas noites mais gélidas, lembra-me das tardes no campo, rodeada por rosas "cor-de-rosa", onde nem sequer os seus espinhos, retiravam VALOR àquele momento sem ímpar.


Vermelho – a cor da minha essência; a cor quente e forte do fogo; cor do sangue fonte de vida. Esta é a cor com a qual me identifico, é a cor do meu coração… a cor da minha paixão desmesurada por quem amo. Tal como o vermelho provoca em mim uma força extrema, assim são as minhas emoções levadas sempre ao limite e os meus sentimentos de amizade, carinho, amor,… elos inquestionavelmente fortes. É a cor que tão bem caracteriza o meu forte e desesperado desejo de vida. Esta é a cor da minha alma!


A minha cor, claro que só podia ser o vermelho... Vermelho é o mês que escorre pelas pernas... sim, porque as dores vestem-se de vermelho... Os beijos vestem-se de vermelho... Vermelho é um pedaço de pano que esconde o impublicável... O tesão é vermelho... o cheiro de amor é vermelho... Não se vive sem o vermelho... não se morre sem o vermelho... Vermelho é a cor de tudo... de tudo que é... do que foi... do que devia ter sido... do que um dia vai ser... Porque o ser é sempre vermelho...


A minha cor preferida é o azul. Além de ser a cor do meu F.C. Porto... o céu é azul, e o mar também. É uma cor que me transmite calma.


Quero pintar-te com as cores do amor...
Quero pintar-te de todas as cores...
Quero pintar-te de branco para me dares paz...
Quero pintar-te de azul para me falares do céu...
Quero pintar-te de verde para me dares esperança...
Quero pintar-te de vermelho para me levantares o astral...
Quero pintar-te de amarelo para florires o meu jardim...
Quero pintar-te de rosa para me lembrares a minha infância...

Enfim... quero pintar-te de todas as cores... Só não te posso pintar com as cores que saem dentro do meu peito, porque essas são marcadas pela cor do amor... E essa cor ainda ninguém descobriu, porque é invisível aos olhos... Só é visível pelo coração.


A minha cor preferida ainda não está definida, porque gosto da cor de um pôr-de-sol, da noite escura do perfume da manhã tocado pelo aroma cor de rosa... sendo assim que não encontro a definição da minha cor, que seja então o verde que é só para ter esperança de encontrar a cor que define a minha vida, visto que já nem clube de futebol tenho.

Desejo a todos os Amigos

que me acompanharam

ao longo deste ano

Um Feliz Natal

c
om muito Amor e Carinho


Só agora decidi abordar a pausa que fiz no "About Last Night", porque tenho andado numa fase de reflexão. A decisão de terminar com o "About Last Night" continua de pé, mas o carinho, apoio e força que recebi de muito mais gente do que alguma vez imaginei, poderá um dia fazer-me voltar a escrever. Daí, eu estar a encarar esta fase como um interregno, porque na vida só temos uma certeza - a de que tudo que nasce, mais cedo ou mais tarde acaba por morrer.

A vida é feita de momentos, e todos nós passamos, por vezes, por momentos bons, menos bons ou até maus. Faz parte do ciclo de vida de cada um de nós. Em suma, façamos o que fizermos, ou digamos o que dissermos, a nossa vida estará sempre marcada pelo tempo e pelo espaço. E por vezes o silêncio é para mim a mais perfeita forma de exprimir o que me vai na alma. Nele eu me escondo das palavras que poderia dizer.

Por vezes o silêncio torna-se na minha maior obsessão, na minha forma de falar. Eu sei que estão por aqui comigo, que me ouvem, e me percebem. Sei também que sentem e que entendem os meus silêncios. Eles são vossos também...

É hora de almoço, e invento uma sesta. Sou uma profissional, e não durmo em serviço, mas uma sestazinha sabe sempre bem... Apanho o colega mais apetecido, e paramos no hotel mais próximo.

Já estamos no quarto, despidos, ávidos, e ele pergunta: "Como gostas mais?"
Eu respondo que temos tempo para tudo...

É claro que não temos tempo para tudo. Não há tempo nenhum, nem para perguntas. Estou de frente para a parede, ele atrás de mim a agarrar-me pela cintura, e de repente uma comichão incontrolável surge-me no meio das costas. Mexo-me, remexo-me, ainda procuro o comando da televisão, mas não consigo evitar um: "Pára! Preciso que me coces as costas!"

Tenho pena de não lhe ter visto a primeira reacção, já que a posição do momento só me permitia olhar para a cabeceira da cama... No fundo, eu até estava a dar-lhe a oportunidade rara, de passar de amante esporádico a amigo para o resto da vida. Pensem na escassa quantidade de pessoas a quem pediram para vos coçar as costas. Nem à família, muitas vezes!

Fui passar férias com uma pessoa que conheço, e que eu acho que me conhece bem. Uma das poucas a quem me parece que ainda posso pedir tudo. Acabamos por nos amar, e o nosso amor parece nunca chegar ao fim. Lá para onde fomos, onde por estes dias o sol é impedioso e nos torna passivos, gostava de chegar ao quarto e passear-me com o mínimo de roupa possível. Era o princípio do sexo...

Por vezes torno-me uma presa fácil... para melgas dissimuladas. Ao terceiro dia, no nosso quarto, com o mar como pano de fundo, e um resto de lua perdida no céu, deram à costa as primeiras picadas... instantaneamente transformadas em perturbação das duas da manhã.

- Estás a dormir?
- Não... diz!
- Coça-me as costas...

Isto terminava sempre bem. Eu adormecia satisfeita com um sorriso quase orgásmico, e as mãos que saciavam a minha necessidade partiam em busca das melgas... A vida em comum tem destes episódios, e confesso que já sentia saudades de tudo isto...

Quando pediram ao autor deste livro para explicar a escolha do seu título, a resposta foi: "consegue ofender ao mesmo tempo cristãos, muçulmanos, judeus e vegetarianos".
Simplesmente adorei esta irreverência que roça as fronteiras do mau génio.

O amor é fodido. Hei-de acreditar sempre nisto. Onde quer que haja amor, ele acabará, mais tarde ou mais cedo, por ser fodido. Porque é que fodemos o amor?

Porque não resistimos. É do mal que nos faz. Parece estar mesmo a pedir. De resto, ninguém suporta viver um amor que não esteja pelo menos parcialmente fodido. Tem que haver escombros. Tem que haver esperança. Tem que haver progresso para pior e desejo de regresso a um tempo mais feliz. Um amor só um bocado fodido pode ser a coisa mais bonita deste mundo.

O nosso amor já está fodido há muito tempo. Ela não acredita em nada do que eu digo, mesmo quando eu não digo nada...

Já não sei mais o que dizer... Depois de ultimamente o "About Last Night" ter merecido tantos destaques em tantos blogs, foi agora a vez de ganhar o concurso "Blog sensual"!!!

O Blog About Last Night - Å®t_Øf_£övë foi o grande vencedor deste nosso primeiro concurso. Desde já agradecemos a participação de todos. Todos os outros blogs eram igualmente bons... mas apenas um poderia vencer... os nossos parabéns ao vencedor!!!


Só hoje decidi abordar a pausa que fiz no "About Last Night", porque tenho andado numa fase de reflexão. A decisão de terminar com o "About Last Night" continua de pé, mas o carinho, apoio e força que recebi de muito mais gente do que alguma vez imaginei, poderá um dia fazer-me voltar a escrever. Daí, eu estar a encarar esta fase como um interregno, porque na vida só temos uma certeza - a de que tudo que nasce, mais cedo ou mais tarde acaba por morrer.

A vida é feita de momentos, e todos nós passamos, por vezes, por momentos bons, menos bons ou até maus. Faz parte do ciclo de vida de cada um de nós. Em suma, façamos o que fizermos, ou digamos o que dissermos, a nossa vida estará sempre marcada pelo tempo e pelo espaço. Assim, também o "About Last Night" teve o seu momento, o seu tempo e o seu espaço. Resta-me agradecer, do fundo do coração, a todos.

Bem hajam.