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Para quem está habituado a mentir, as palavras dão muito jeito, porque não ajudam à verdade, servem mais para camuflar, do que para revelar.

É por isso que muitas vezes não acredito em tudo que me dizem, porque o que calam tem muito mais informação para ser revelada, do que aquilo que sai pela boca.

Os olhares, os gestos, as expressões, e as posturas mentem muito menos do que as palavras, por isso é que para mim não há nada mais completo do que aliar à doçura de um gesto que me toque a alma, a eloquência de uma palavra que me encha o coração...

É bom quando olho para trás, e chego à conclusão que sou feliz. Mas não fui feliz sempre. Se não tivesse experimentado momentos de completa infelicidade, não saberia reconhecer o que é a felicidade. Precisei desses momentos de infelicidade para dar valor aos momentos de felicidade que acontecem na minha vida, porque ninguém é sempre feliz, muito menos para sempre. A vida é apenas pontuada de momentos de felicidade.

Para mim a felicidade é ter prazer em viver. A felicidade é um sentimento maravilhoso, mas tem que vir de dentro de cada um de nós, porque a felicidade depende da forma como nos olhamos, e como olhamos o mundo à nossa volta. Às vezes ela pode estar mesmo ao nosso lado, nas coisas simples da vida... só precisamos estar atentos...

A minha felicidade é representada por pequenas coisas, como o sol, as estrelas, o azul do mar, ou belas noites de luar. Resumindo... ou se é feliz, ou não. Não se pode ser feliz pela metade... E eu sou feliz à minha maneira.

As pessoas já não se esforçam, só falam aquilo que é estritamente necessário, o que a maioria das vezes é falarem sobre o que é superficial, só para não serem "apanhadas" nos seus sentimentos.

Ouvem-nos na diagonal, e logo de seguida dão-nos uma palmadinha nas costas... e aqui vai disto... até amanhã que agora tenho mais o que fazer. Se nos ouvíssemos uns aos outros com maior atenção era bem melhor. Assim dispensávamos aqueles "força", ou "aguenta-te", ou ainda "o tempo cura tudo", etc, etc...

Se nos ouvíssemos mesmo uns aos outros, se déssemos às pessoas a atenção que elas merecem, éramos capazes de nos sair com palavras ou frases mais originais, e até éramos capazes, mesmo sem querer e sem nos apercebermos, de ajudar mesmo os outros.

Há alturas em que precisamos mesmo de quem nos oiça, de uma palavra amiga, de um apoio, de alguém que deixe de fazer uma coisa que queira muito só para nos ficar a fazer companhia. Queremos que sintam a nossa dor, e que se sintam tristes, e miseráveis connosco.

O mundo está perdido, porque as pessoas já não querem saber umas das outras, já não se importam com nada, e encaram tudo de uma forma superficial, principalmente no que diz respeito a sentimentos, e às relações interpessoais.

Há quem diga que as mulheres só conseguem ser felizes nos extremos. Metade de um lado, e metade do outro... mas nunca por inteiro, e ao mesmo tempo.

A maioria das mulheres ainda acredita no príncipe encantado... no homem perfeito, e eu também acredito que a mulher é capaz de transformar um homem no amante ideal, no príncipe encantado, e no homem perfeito. Sinceramente, eu acredito que é possível ter-se tudo num só, e por isso ser-se feliz todo o tempo.

A minha filosofia é que entre "quatro paredes" se deve estar livre de regras, conceitos, e preconceitos. Cabe a ambos estabelecer as suas próprias regras, porque cada um tem os seus próprios valores e ideais de vida. Muitas relações fracassam porque ambos estão mais preocupado em satisfazer as expectativas vindas do exterior, quer sociais, quer familiares, do que em investir na própria relação, e em corresponderem às expectativas de cada um.

A vida a dois exige sacrifícios e concessões. Quando levamos uma vida em comum não é fácil conciliar as diferenças, aceitar os defeitos, o mau humor, e a falta de entusiasmo que por vezes acontece no relacionamento. Às vezes parece que o amor acaba, porque se confundem os sentimentos, e isso acontece porque as pessoas mudam com o passar do tempo, e isso faz com que seja muitas vezes difícil ambos manterem-se em sintonia. Por vezes chega a parecer que não basta gostar muito de alguém, para se superar as diferenças, e os conflitos, para a relação se manter ou crescer.

É entre "quatro paredes" que se deve ser totalmente verdadeiro um com o outro, e expor todas as fraquezas, limites, e anseios mais secretos. A maioria das mulheres são muito mais exigentes consigo mesmas do que nós homens, e por isso costumam transferir para a relação esse padrão de exigência. Nós não temos a mesma sensibilidade, nem o mesmo sentimento de entrega. Somos muito mais vulneráveis nas nossas emoções, mas isso não significa que sejamos indiferentes aos sentimentos.

O problema é que a maioria das mulheres acha que os homens só pensam em sexo e quando se sentem insatisfeitas na cama, começam a pensar que se tem outra pessoa, ou que já não são tão atraentes como antes. Para que isto não aconteça a mulher tem que procurar ser também uma boa amante, despertar o homem, tomar a iniciativa, propor coisas novas e diferentes, ser ardente, e não o deixar com a mínima dúvida de que ela é e será sempre mais interessante do que qualquer outra mulher que ele pudesse conhecer. A mulher inteligente é aquela que sabe seduzir, que não tem falsos pudores, que é carinhosa, e que se produz para surpreender quem ama. Entre "quatro paredes" tudo é permitido, desde que de comum acordo entre ambos.

Por isso... não procurem mais. Esforcem-se para serem mais ardentes e apaixonadas, porque nós homens temos de nos sentir muito desejados, porque a verdade é que nem só de amor vive a mulher, como nem só de sexo vive o homem. Só é necessário que ambos encontrem o ponto de equilíbrio, para assim terem o vosso amante com que sempre sonharam... o vosso príncipe encantado... e o vosso homem perfeito... Vão ver que não custa nada... se fizerem tudo isto, vão ver que já o encontraram, só que ainda não o descobriram...

Tengo miedo de verte
necesidad de verte
esperanza de verte
desazones de verte

Tengo ganas de hallarte
certidumbre de hallarte
pobres dudas de hallarte

Tengo urgencia de oirte
alegria de oirte
buena suerte de oirte
y temores de oirte

O sea,
resumiendo,
estoy jodido
y radiante

Quizá mas lo primero
que lo segundo
y también
viceversa

A belezas das letras, ou as letras em beleza (ou viceversa, não?)
Mario Benedetti é considerado um dos mais importantes escritores uruguaios da actualidade. [descoberto aqui]

Não andaremos como o SOL e a LUA à procura de raros momentos de ECLIPSE?
Será que por vezes não nos revemos no SOL e na LUA?
Separados pela impossibilidade, pelo tempo, e pela distância?
Quem sabe se um dia o ECLIPSE não nos une por alguns segundos, e então tu serás a LUA de todas as minhas noites, e eu serei o SOL de todos os teus dias...

A Carla do blogue "Palavras em Desalinho" ofereceu-me o selo "Blog Star da Net", que fala em "Sintonias do Coração".

E eu posso dizer que normalmente tenho o meu coração em perfeita sintonia com o meu corpo, e com o meu cérebro. Todos eles trabalham muito bem juntos.

O meu cérebro é que manda... e o meu coração e o meu corpo obedecem... fazem tudo o que o meu cérebro deseja...!!! O problema é quando o meu cérebro não está mentalmente equilibrado...

Quando isso acontece o meu coração, e o meu corpo ficam zangados com o meu cérebro, mas normalmente o meu corpo e o meu coração amam fazer o que o meu cérebro manda. O meu corpo e o meu coração sacrificam-se muito pelo meu cérebro...

Afinal de contas quando Deus criou o homem com cérebro, foi com a intenção dele cuidar, atender, dar prazer, e fazer feliz a mulher.

O nosso amor de sempre
Brilhará, p'ra sempre
Ai, meu amor
O que eu já chorei por ti
Mas sempre
P'ra sempre
Vou gostar de ti

Juro, meu amor de sempre
Voltarei, p'ra sempre
Ai, meu amor
O que eu já chorei por ti
Mas sempre
P'ra sempre
Gostarei de ti

Ai, meu amor
O que eu já chorei por ti
Mas sempre
P'ra sempre
Vou gostar de ti!
Tema: "Para Sempre" - Xutos e Pontapés

Muitos já tentaram desvendar o mistério que é descobrir a origem dos sentimentos, e a verdade é que não o conseguiram, porque os sentimentos fazem parte de nós, nascem connosco, e durante toda a nossa vida nós procuramos, e assimilamos informação, quer voluntária, quer involuntariamente. Pensamos... inspiramo-nos... expressamo-nos... e durante este exercício, que é interagir com o mundo, surge aquilo a que chamamos de sentimentos.

A verdade é que os sentimentos são poderosos, e por isso é que as grandes obras de arte, sejam de que tipo forem, são normalmente criadas em momentos de profundo sentimento. Os sentimentos na sua essência são incontroláveis, por isso inúteis!!! Eu digo inúteis, porque não estão debaixo do nosso controle emocional, simplesmente acontecem, estão lá...

Os sentimentos de euforia, carinho, vontade de proteger, atracção física, e amor que eu sinto cada vez que estou com a pessoa que amo, são completamente incontroláveis. Não há como os disfarçar, ou controlar. Só se for através de antidepressivos, controladores de humor, estimulantes, inibidores, ou qualquer outra substância química.

Se pararmos para pensar, chegamos à conclusão que a maioria das vezes que tomamos uma decisão baseada no calor do momento, quase sempre optamos pela decisão errada. Não há forma de deixarmos de sentir, mas há maneiras de tomarmos decisões mais acertadas. Não há forma de controlarmos os nossos instintos, mas há maneiras de nos controlarmos melhor. Basta fazermos um esforço para sermos cada vez mais racionais.

Eu diria que nós não sabemos de onde vêm os sentimentos, nem qual o real impacto deles na nossa vida, assim como não sabemos um conjunto infindável de aspectos da nossa existência. Sabemos tanta coisa, e ao mesmo tempo ainda temos tanto a descobrir... tantos porquês à espera de resposta...

Na realidade eu não sei o que será pior, se não ter a pessoa de quem se gosta presente, mas ter a certeza que está connosco sempre no pensamento, se tê-la ao nosso lado a todo o instante, mas sempre com o pensamento distante.

Em todo este turbilhão de dúvidas, o sentimento que mais sobressai, é a angústia da incerteza, porque a verdade é que o futuro é sempre incerto quando estamos com alguém presente, mas simultaneamente ausente.