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Tenho andado a pensar nisto... ciúmes, confiança... amor...

E cheguei à conclusão que falar de ciúmes é difícil e até polémico, porque se perguntar a várias pessoas o que pensam sobre ele, tenho a certeza que não vou encontrar duas respostas iguais sobre a forma como encaram e interpretam os ciúmes.

Há quem ache que os ciúmes são uma prova de amor, outros dizem que é o "sal" de uma relação, ou até que os ciúmes são o próprio amor. Depois do outro lado da "barricada", há os que consideram os ciúmes como o veneno do amor. Eu, particularmente diria que depende da dose...

Ainda acredito que quando realmente existe amor, respeito, e diálogo aberto e verdadeiro, estes ingredientes são sempre a forma ideal para não se criarem relações doentias e desprezíveis devido aos ciúmes. Esta pode ser a formula para acabar com a "teia" dos ciúmes, e desfazer os seus "nós", que tanto podem ser reais como fruto da nossa imaginação.

Infelizmente muita gente só percebe a inutilidade dos ciúmes depois de dar umas valentes quedas e cabeçadas, e depois só demasiado tarde é que começam a perceber que a ilusão dos ciúmes é uma mera perda de tempo, porque ninguém é de ninguém. Será a falta de ciúmes falta de amor? Eu sinceramente não acredito...

Sogras de bigode, noras perversas, princesas angelicais, madrastas malvadas, namoradas, ou mães... na verdade estamos sempre a falar do mesmo... mulheres.

E eu imagino que há algumas coisas na vida que são especialidades das mulheres, como seja harmonizar, apaziguar, acalmar, consular, incentivar, e aconselhar.

Por isso qualquer homem, seja ele príncipe, enteado, namorado, ou filho, precisa da coordenação amorosa das mulheres nos momentos mais complicados da sua vida. Até porque basta um abraço da namorada, da irmã, ou da mãe, para fazer reviver no coração de qualquer homem, sentimentos de esperança, tranquilidade, e amor.

As mulheres não se entendem com uma chave de parafusos, porque isso serve-lhe de argumento para que o tal "amigo com jeito para montagens" vá lá a casa "dar uma mãozinha", porque se tivessem mesmo que usar a chave de fendas, a ver se não a usavam, e se não aprendiam.

O que há é muito comodismo. Elas encostam-se a eles, e eles encostam-se a elas... Nada a dizer. O que me irrita são aquelas que gostam de fazer o papel de parvinhas, coitadinhas, e outras inhas.

Gosto de mulheres que competem comigo, e que fazem uma correria para ver quem é o primeiro a chegar ao martelo, ou ao berbequim. Gosto de mulheres [assim]...

Aliás, porque mulher que é [assim], é porque não tem qualquer dificuldade com a tecnologia, e felizmente há muitas mulheres [assim], basta ver o volume crescente das vendas de vibradores, para perceber que elas se entendem com as tecnologias. Às vezes até muitíssimo bem... haja pilhas...

Um bom ambiente... um jogo erótico... uma discoteca... uma atracção repentina... umas bebidas alcoólicas... e está criado o cenário perfeito para uma "relação relâmpago".

Gosto de one night stands, porque isso significa que houve sexo só por uma noite, e que nenhum vai à procura do outro no dia seguinte. Fica no ar um acordo tácito em que não têm lugar neuras, traumas, ou explicações... e isso agrada-me... gosto disso...

Acho que se deve ter uma aventura de uma noite ou duas, de vez em quando, sem qualquer tipo de melindres, sem amuos, e sem falsos pudores. Revitaliza o corpo como aquela bebida que dá asas... oh, se dá!!! Upa, upa... e amanhã é outro dia...

Há feridas que enganam, porque nem tudo que cicatriza deixa de doer. Há dores que sobrevivem, e que só quando nos conseguimos sentar para conversar tranquilamente é possível olhá-las de frente sem óculos escuros, e apesar de nos continuarem a doer, sermos capazes de as aceitar.

Quem sabe, talvez um dia... tu possas deixar de lado o medo, me procures, e juntos seremos capazes mudar tudo. E quem sabe, tu não fiques por aqui...

Quem sabe, se não sou eu que sei tudo o que tu sentes, que vejo tudo o que tu não mostras, e que ouço tudo o que tu não dizes...

Quem sabe, talvez um dia... a vida nos sorria, e juntos voltemos a rir, a chorar, e a viver...


Se por um lado eu gosto de ter um GPS para encontrar sempre o caminho certo para as respostas que procuro, por outro, tenho reparado que a maior parte dos aparelhos de GPS têm vozes femininas...

E pergunto-me - Será que posso confiar numa mulher para me dar indicações?

Afinal elas podem ter tanto de sedutor como de enganador...
Por isso, tenho sérias dúvidas...