As aparências muitas vezes aparaludem...
16 Divagaram com - Å®t Øf £övë - terça-feira, agosto 26, 2008Nos dias de hoje as mulheres podem "moldar-se" como querem, e quase completamente. E nós gajos podemos andar iludidos a achar que temos na nossa presença uma mulher, e quando a "descascamos" sai-nos uma "coisa" completamente diferente.
Elas são extensões no cabelo... lentes de contacto nos olhos... botox nos lábios... silicone no peito (e onde mais for preciso, ou elas acharem que sim)... unhas postiças... wanderbra... e mais uma serie de surpresas que tornariam este texto numa lista interminável e enfadonha...
Associando a todo este "arsenal" de artifícios ainda há as operações plásticas, e assim um gajo não sabe bem com quem está a lidar... Pensa que tem uma "coisa", e quando se apercebe, tem uma mulher completamente desmontável, e porra... um gajo não gosta de ser enganado...
Elas são extensões no cabelo... lentes de contacto nos olhos... botox nos lábios... silicone no peito (e onde mais for preciso, ou elas acharem que sim)... unhas postiças... wanderbra... e mais uma serie de surpresas que tornariam este texto numa lista interminável e enfadonha...
Associando a todo este "arsenal" de artifícios ainda há as operações plásticas, e assim um gajo não sabe bem com quem está a lidar... Pensa que tem uma "coisa", e quando se apercebe, tem uma mulher completamente desmontável, e porra... um gajo não gosta de ser enganado...
Divagando sobre: mulheres, Se Eu Blogo
O que eu entendo por uma amizade colorida, são aquelas situações em que conseguimos ter um tipo de relacionamento/contacto mais íntimo com alguém, e que o mesmo não acontece com as amigas normais.
É um tipo de relação que serve essencialmente para saciar a vontade de ambos, porque ambos se sentem sós. Ambos estão à espera que chegue o verdadeiro amor, ou seja, ambos estão a viver uma fase da vida em que se encontram no limbo.
Mas a verdade é que não serve qualquer pessoa para se ter uma amizade colorida. Normalmente é necessário que essa pessoa preencha alguns requisitos fundamentais. Tem que incluir paixão, química, desejo, carinho, e que seja uma companhia bem agradável. Para mim sem estes itens "no way".
É claro que as amizades coloridas trazem sempre consigo algumas vantagens, porque podemos trocar uns beijos, uns apalpões, ter sexo, e não sentirmos qualquer tipo de cobrança, nem compromisso. Ambos têm que estar de comum acordo, e à procura do mesmo.
No meu ponto de vista, trata-se quase de um namoro, em que não existe a parte mais difícil, que são as obrigações e as cobranças, do tipo... Onde foste? Com quem? A que horas chegaste?, e por aí fora. Também não é preciso comprar presentes, nem lembrar datas, e muito menos telefonar "para marcar o ponto".
Mas como em tudo na vida, para ser uma amizade colorida agradável, tem que ter algumas regras a cumprir, e acho que a principal é que haja um diálogo aberto sempre, quer antes, quer durante, quer depois, porque afinal trata-se de uma AMIZADE... só que... colorida.
As desvantagens deste tipo de relações, é que se podem complicar, e a maioria das vezes é isso que acontece, porque uma das partes acaba por se envolver mais do que aquilo que seria recomendável, e quando isso acontece, é necessário que a outra pessoa esteja bem atenta para saber qual é a altura certa para pôr um ponto final no "colorido", para que ninguém saia magoado.
Para que uma amizade colorida valha a pena, é necessário acima de tudo muita sinceridade de ambos... e agora eu pergunto-me... não deveriam ser estes os principais alicerces de uma qualquer relação de amor???
Sinceridade e amizade, para que o amor se possa manter por muitos e muitos anos???
Alguém acredita em amor sem sinceridade e amizade como base sólida para sustentar uma relação???
Bem comecei por falar em amizade colorida, e acabei a falar em amor... que é no fundo, onde a maioria das amizades coloridas acabam...
É um tipo de relação que serve essencialmente para saciar a vontade de ambos, porque ambos se sentem sós. Ambos estão à espera que chegue o verdadeiro amor, ou seja, ambos estão a viver uma fase da vida em que se encontram no limbo.
Mas a verdade é que não serve qualquer pessoa para se ter uma amizade colorida. Normalmente é necessário que essa pessoa preencha alguns requisitos fundamentais. Tem que incluir paixão, química, desejo, carinho, e que seja uma companhia bem agradável. Para mim sem estes itens "no way".
É claro que as amizades coloridas trazem sempre consigo algumas vantagens, porque podemos trocar uns beijos, uns apalpões, ter sexo, e não sentirmos qualquer tipo de cobrança, nem compromisso. Ambos têm que estar de comum acordo, e à procura do mesmo.
No meu ponto de vista, trata-se quase de um namoro, em que não existe a parte mais difícil, que são as obrigações e as cobranças, do tipo... Onde foste? Com quem? A que horas chegaste?, e por aí fora. Também não é preciso comprar presentes, nem lembrar datas, e muito menos telefonar "para marcar o ponto".
Mas como em tudo na vida, para ser uma amizade colorida agradável, tem que ter algumas regras a cumprir, e acho que a principal é que haja um diálogo aberto sempre, quer antes, quer durante, quer depois, porque afinal trata-se de uma AMIZADE... só que... colorida.
As desvantagens deste tipo de relações, é que se podem complicar, e a maioria das vezes é isso que acontece, porque uma das partes acaba por se envolver mais do que aquilo que seria recomendável, e quando isso acontece, é necessário que a outra pessoa esteja bem atenta para saber qual é a altura certa para pôr um ponto final no "colorido", para que ninguém saia magoado.
Para que uma amizade colorida valha a pena, é necessário acima de tudo muita sinceridade de ambos... e agora eu pergunto-me... não deveriam ser estes os principais alicerces de uma qualquer relação de amor???
Sinceridade e amizade, para que o amor se possa manter por muitos e muitos anos???
Alguém acredita em amor sem sinceridade e amizade como base sólida para sustentar uma relação???
Bem comecei por falar em amizade colorida, e acabei a falar em amor... que é no fundo, onde a maioria das amizades coloridas acabam...
Divagando sobre: amor, Se Eu Blogo
Cresci ao som destas palavras na voz de Vítor de Sousa, e é curioso como há coisas que ouvimos na adolescência que nos marcam e acompanham para o resto da nossa vida, e que mesmo com o passar dos anos nos continuem a parecer tão actuais, e a fazerem tanto sentido...
Sabes meu filho, até hoje não tive tempo para brincar contigo. Arranjei tempo para tudo, menos para te ver crescer. Nunca joguei contigo dominó, damas, xadrez, ou batalha naval. Eu percebo que tu me procuras, mas sabes meu filho, eu sou muito importante e não tenho tempo...
Sou importante para números, convites-sociais, e toda uma série de compromissos inadiáveis... Como largar tudo isto para ir brincar contigo? Não, não tenho tempo!!!
Um dia trouxeste o teu caderno escolar para eu ver, e ficaste ao meu lado, lembras-te?
Não te dei atenção, e continuei a ler o jornal. Porque afinal, afinal os problemas internacionais são mais sérios do que os da minha casa. Nunca vi os teus livros, e não conheço a tua professora, nem me lembro qual foi a tua primeira palavra. Mas tu sabes... eu não tenho tempo...
De que adianta saber as mínimas coisas a teu respeito se eu tenho outras grandes coisas a saber? Incrível, como tu cresceste, estás tão alto, nem tinha reparado nisso!!!
Aliás, eu quase não reparo em nada, e na vida agitada, quando tenho tempo, prefiro usá-lo lá fora, porque aqui fico calado diante da televisão. Porquê? Porque a televisão é importante e informa-me muito...
Sabes, meu filho... a última vez que tive tempo para ti, foi numa noite de amor com a tua mãe. Eu sei que tu te queixas, eu sei que tu sentes a falta de uma palavra, de uma pergunta amiga, de uma brincadeira, de um chuto na tua bola... Mas eu não tenho tempo...
Eu sei que sentes a falta de um abraço, de um sorriso, de um passeio a pé, de ir até ao quiosque ao fundo da rua comprar um jornal, uma revista. Mas sabes, há quanto tempo eu não ando a pé na rua? Não tenho tempo...
Mas tu não entendes, eu sou um homem importante, tenho de dar atenção a muita gente, eu dependo delas... Meu filho, tu não entendes nada de comércio... Na realidade, eu sou um homem sem tempo.
Eu sei que tu ficas triste, porque das poucas vezes que falamos é um monólogo, só eu é que falo. Eu quero silêncio, quero sossego!!! E tu tens a péssima mania de querer brincar com a gente, tens a mania de saltar para os braços dos outros... Filho, eu não tenho tempo para te abraçar, não tenho tempo para conversas e brincadeiras de crianças.
Filho, o que é que tu percebes de computadores, comunicação, cibernética, racionalismo? Tu sabes quem é Decart, e Kant? Como é que eu vou parar para falar contigo? Sabes filho, não tenho tempo...
Mas o pior de tudo, o pior de tudo é que se tu morresses agora, já, neste instante, eu ficava com um peso na consciência, porque até hoje, até hoje não arranjei tempo para brincar contigo, e na outra vida, Deus não terá tempo de me deixar, pelo menos, ver!!!
Sou importante para números, convites-sociais, e toda uma série de compromissos inadiáveis... Como largar tudo isto para ir brincar contigo? Não, não tenho tempo!!!
Um dia trouxeste o teu caderno escolar para eu ver, e ficaste ao meu lado, lembras-te?
Não te dei atenção, e continuei a ler o jornal. Porque afinal, afinal os problemas internacionais são mais sérios do que os da minha casa. Nunca vi os teus livros, e não conheço a tua professora, nem me lembro qual foi a tua primeira palavra. Mas tu sabes... eu não tenho tempo...
De que adianta saber as mínimas coisas a teu respeito se eu tenho outras grandes coisas a saber? Incrível, como tu cresceste, estás tão alto, nem tinha reparado nisso!!!
Aliás, eu quase não reparo em nada, e na vida agitada, quando tenho tempo, prefiro usá-lo lá fora, porque aqui fico calado diante da televisão. Porquê? Porque a televisão é importante e informa-me muito...
Sabes, meu filho... a última vez que tive tempo para ti, foi numa noite de amor com a tua mãe. Eu sei que tu te queixas, eu sei que tu sentes a falta de uma palavra, de uma pergunta amiga, de uma brincadeira, de um chuto na tua bola... Mas eu não tenho tempo...
Eu sei que sentes a falta de um abraço, de um sorriso, de um passeio a pé, de ir até ao quiosque ao fundo da rua comprar um jornal, uma revista. Mas sabes, há quanto tempo eu não ando a pé na rua? Não tenho tempo...
Mas tu não entendes, eu sou um homem importante, tenho de dar atenção a muita gente, eu dependo delas... Meu filho, tu não entendes nada de comércio... Na realidade, eu sou um homem sem tempo.
Eu sei que tu ficas triste, porque das poucas vezes que falamos é um monólogo, só eu é que falo. Eu quero silêncio, quero sossego!!! E tu tens a péssima mania de querer brincar com a gente, tens a mania de saltar para os braços dos outros... Filho, eu não tenho tempo para te abraçar, não tenho tempo para conversas e brincadeiras de crianças.
Filho, o que é que tu percebes de computadores, comunicação, cibernética, racionalismo? Tu sabes quem é Decart, e Kant? Como é que eu vou parar para falar contigo? Sabes filho, não tenho tempo...
Mas o pior de tudo, o pior de tudo é que se tu morresses agora, já, neste instante, eu ficava com um peso na consciência, porque até hoje, até hoje não arranjei tempo para brincar contigo, e na outra vida, Deus não terá tempo de me deixar, pelo menos, ver!!!
Divagando sobre: filhas, Se Eu Blogo
Muitas vezes a blogosfera, dá-nos a possibilidade de nos reinventarmos, de nos auto-descobrirmos, ou simplesmente de criarmos uma personalidade que não é a nossa.
Eu diria que este imenso universo que é a blogosfera vai desde o anónimo diário virtual, passando pela reinvenção de personalidades, até à mais profunda mostra de egocentrismo. Mundo complicado este... o virtual também...
Eu diria que este imenso universo que é a blogosfera vai desde o anónimo diário virtual, passando pela reinvenção de personalidades, até à mais profunda mostra de egocentrismo. Mundo complicado este... o virtual também...
Divagando sobre: blogosfera / internet, Se Eu Blogo
Eu acredito que não há histórias com finais escritos... talvez seja ingénuo... não sei... Acredito que depois de uma página virada vem outra em branco, onde podemos voltar a escrever amor e felicidade, porque acredito muito que o destino de cada um de nós, somos nós que o "escrevemos"... todos os dias, com as decisões que tomamos.
Nunca desistirei de continuar a "escrever" mais umas linhas nesse grande livro que é a minha vida, mas também nunca me esqueço de ir lendo as páginas que vão ficando para trás, porque só assim poderei retirar de lá os melhores ensinamentos, e os melhores momentos, para voltar a "escrever" páginas de amor e felicidade.
Nunca desistirei de continuar a "escrever" mais umas linhas nesse grande livro que é a minha vida, mas também nunca me esqueço de ir lendo as páginas que vão ficando para trás, porque só assim poderei retirar de lá os melhores ensinamentos, e os melhores momentos, para voltar a "escrever" páginas de amor e felicidade.
Divagando sobre: felicidade, Se Eu Blogo
Diz-se que os blogues são um espaço de auto-expressão, de intervenção, e de liberdade. Até posso estar de acordo com os dois primeiros, mas em relação à liberdade, já não penso tanto assim.
Para ser completamente livre a escrever, tería que o fazer apenas para mim mesmo, livre de todas as críticas e juízos de valor que os outros podem legitimamente fazer ao lerem aquilo que publico.
Por isso, julgo que escrever num blogue não deixa de ser um risco, e ao fazê-lo, além me estar a arriscar, estou também desde logo a restringir a minha liberdade de expressão. Porque a exposição pública implica ter de prestar contas, dar a cara pelo que escrevo, e ter de pensar para quem escrevo, e o que escrevo.
Isto pode muitas vezes significar restringir aquilo que escrevo para ter aceitação, porque blogar implica essa aceitação, mesmo para aqueles que têm blogues mais egocêntricos. A verdade é que se escrevo em público é com a intenção de ser lido, porque senão porque é que o faría? Mais valia continuar com os meus apontamentos, e diários em papel.
Depois para ser aceite a maioria das vezes caio na tentação de escrever com regularidade para poder agradar a quem me visita. Começo a pedir desculpa quando não tenho tempo para escrever... ou a avisar que vou deixar de escrever temporariamente... procuro assunto para ter o que escrever...
E quando assim é, blogar começa a tornar-se um fardo, porque as ideias esgotam-se, e é preciso estar sempre em busca de novas ideias. E de repente, quando no início blogar parecia tão fácil como ser eu próprio, descobro que afinal é um casamento com um cônjuge exigente, que quer atenção, mimos, carinho, afecto, novidades, surpresas, prendinhas, jantares íntimos, e sexo tórrido todos os dias.
É então que começo a pensar se me interessa mesmo manter esta relação, ou se não preferia procurar "amantes" novos, sair com os amigos, ler livros interessantes, ir a cinemas e teatros, ou em última análise voltar ao diário rabiscado.
E assim surge o momento em que preciso de escolher. Muitas vezes continuo, mas também, e não tão raramente assim tenho vontade de me divorciar, e abandonar os blogues, a blogosfera, e simplesmente desaparer.
Talvez blogar me fascine, porque é parecido com amar... e talvez por isso é que amar continua a ser para mim um prazer...
Para ser completamente livre a escrever, tería que o fazer apenas para mim mesmo, livre de todas as críticas e juízos de valor que os outros podem legitimamente fazer ao lerem aquilo que publico.
Por isso, julgo que escrever num blogue não deixa de ser um risco, e ao fazê-lo, além me estar a arriscar, estou também desde logo a restringir a minha liberdade de expressão. Porque a exposição pública implica ter de prestar contas, dar a cara pelo que escrevo, e ter de pensar para quem escrevo, e o que escrevo.
Isto pode muitas vezes significar restringir aquilo que escrevo para ter aceitação, porque blogar implica essa aceitação, mesmo para aqueles que têm blogues mais egocêntricos. A verdade é que se escrevo em público é com a intenção de ser lido, porque senão porque é que o faría? Mais valia continuar com os meus apontamentos, e diários em papel.
Depois para ser aceite a maioria das vezes caio na tentação de escrever com regularidade para poder agradar a quem me visita. Começo a pedir desculpa quando não tenho tempo para escrever... ou a avisar que vou deixar de escrever temporariamente... procuro assunto para ter o que escrever...
E quando assim é, blogar começa a tornar-se um fardo, porque as ideias esgotam-se, e é preciso estar sempre em busca de novas ideias. E de repente, quando no início blogar parecia tão fácil como ser eu próprio, descobro que afinal é um casamento com um cônjuge exigente, que quer atenção, mimos, carinho, afecto, novidades, surpresas, prendinhas, jantares íntimos, e sexo tórrido todos os dias.
É então que começo a pensar se me interessa mesmo manter esta relação, ou se não preferia procurar "amantes" novos, sair com os amigos, ler livros interessantes, ir a cinemas e teatros, ou em última análise voltar ao diário rabiscado.
E assim surge o momento em que preciso de escolher. Muitas vezes continuo, mas também, e não tão raramente assim tenho vontade de me divorciar, e abandonar os blogues, a blogosfera, e simplesmente desaparer.
Talvez blogar me fascine, porque é parecido com amar... e talvez por isso é que amar continua a ser para mim um prazer...
Divagando sobre: efemérides, Se Eu Blogo
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