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Nunca se sabe ao certo o que nos atrai numa pessoa...
Às vezes nem chega a ser um olhar que se troca... mas apenas uma energia invisível que se encontra no ar que respiramos... Ou uma vontade inconsciente que nos impele para alguém totalmente desconhecido que queremos perto de nós... dentro da nossa vida.

Nunca se sabe o que nos faz fixar o olhar em alguém que nunca vimos antes, no meio de tantas outras pessoas.
A atracção é um dos mais belos mistérios, e talvez o que mais faz avançar o mundo...

Os cheiros... o teu beijo...
Contar as estrelas... olhar para a lua...
Imaginar que nada e ninguém existe...
Além de mim e de ti...
Sonhar...
Viajar...
Andar de mãos dadas...
Sentir a água do mar lamber os nossos pés...
Correr nas ondas...
Acordar... olhar para ti...
Tudo não passou de sonho!!!
Que sonho bom...
Queria sonhar assim contigo todo dia...

Hoje eu queria ter-te...
Não como de outras vezes...
Apenas ter-te...
Olhar-te...
Os teus olhos... a tua boca... as tuas mãos...
Olhar-te... deitar-me ao teu lado...
Abraçar-te...
Cobertos apenas pelas estrelas do céu...
Apenas com a lua como testemunha...
Eu e tu...
Uma praia... uma lua... areia fria...
Conversar contigo ao ouvido...
Eu e tu... "nós"... juntos...
Que nada atrapalhasse o nosso abraço...

Queria agradecer a todos os meus leitores, comentadores e amigos terem participado no aniversário do "ABOUT LAST NIGHT", e terem-me ajudado a soprar as velas. Emocionaram-me com tantas palavras de carinho e amizade através dos vossos comentários.

No entanto a festa não acabou por aqui...

Temos motivos para continuar a comemorar, porque foi precisamente há 365 dias atrás que a Dä®k Añgë£ iniciou a sua participação aqui, trazida pela minha própria mão, com aquilo a que eu denominei de "monólogos a dois".

No seu primeiro texto aqui publicado ela disse "que se sentia transfigurada... que não se reconhecia a ela mesma... e que estava a viver um sonho do qual não queria despertar... e que ao mesmo tempo via a realidade com olhos e poderes que nunca antes tinha tido...".

Curiosamente as suas palavras ainda hoje me parecem bem actuais...!!!


Como ela disse que não se reconhecia e que se sentia transfigurada, eu estava aqui a pensar em como defini-la, e em como faria isso...!!!

Comecei então a pensar... a imaginar... a sonhar... As ideias começaram-me a surgir, mas nada me parecia suficiente para defini-la.

Pensei em a comparar a uma flor, mas pareceu-me uma injustiça, falar apenas da sua beleza. Pensei em falar sobre a sua personalidade, sobre a sua força, ou até mesmo a sua garra. Mais uma vez pareceu-me que seria uma injustiça, porque não falaria da sua alma.

Cheguei à conclusão que, se eu fosse descrevê-la em palavras, eu seria injusto com ela. Resolvi então falar apenas dos seus olhos, que são o espelho da sua alma, do seu corpo, do seu ser. Olhos esses que me tiram o sono, que me fazem sonhar, desejar, sentir e até mesmo chorar.

Ah, esses olhos...

Quantos recados me dá, através deles. Quantas vezes descubro os seus problemas, as suas dores e as suas tristezas apenas olhando para eles. Conheci-a inteira... completa... absoluta... ao olhar-lhe nos olhos, e vejo o que mais ninguém consegue ver.

Observo a sua alma, sempre através deles... dos seus olhos... leio as suas palavras, aquelas que não são ditas... mas apenas pensadas. E eles dizem-me tudo o que eu preciso saber. Falam-me do seu amor... do seu carinho... da sua dedicação... A sua definição, não pode ser falada... apenas sentida.

Os seus olhos...

Através deles descobri o amor... a amizade... a vontade de compartilhar... Aprendi a viver... Aprendi a ser... Conheci tantas coisas ao olhar para eles... Desejo tantas coisas ao olhar para eles...

Sorrio... vibro... amo... choro... sonho... vivo... Tudo apenas ao olhar para eles... os seus olhos... Olhos que mexem comigo, que me fazem sonhar.

Os seus olhos... Queria tê-los só para mim...

Quem não compreende um olhar... nunca compreenderá uma longa explicação...

Hoje o "ABOUT LAST NIGHT" completa o 1º ano de existência


...Então vamos lá todos soprar as velas...


A todos que durante um ano, tiveram a paciência de me ir lendo. A todos... meus queridos leitores, comentadores, e amigos, é exactamente a vocês que me dirijo.

Foi um ano com muito amor, encontros e desencontros neste meu... vosso espaço. Basta ler alguns dos textos, e abrir os comentários para ver que assim foi, e é assim que eu quero, sempre... comentários cheios de opiniões, partilhas, emoções e desabafos. Sabe sempre muito bem, estar deste lado e sentir-vos aí sempre presentes, sempre atentos.

Este espaço existe para mim mas também por vocês. Aquilo que aqui escrevo é com a intenção de encontrar retorno e provocar reflexões, e isso, não há dúvida que tenho tido, e muito!!!

Não vou agradecer em particular a ninguém porque quem cá vem tem sempre importância, e aqueles que eu tenho no coração sei que não precisam de agradecimentos.


Há um ano atrás comecei assim este blog:



Sou melhor do que as pessoas pensam...

Pior do que elas imaginam...

As criticas não me abalam...

E os elogios não me iludem...

Sou o que sou...

E não o que falam...

Vivo o presente...

Enfrento o futuro...

E recordo o passado!!!

Eu sou o

Å®t Øf £övë



Algumas pessoas pensam que eu nunca falo de mim aqui no "ABOUT LAST NIGHT".

Eu diria que não é bem assim, e se assim o pensam, estão redondamente enganadas... O facto de não ser directo ou objectivo, não significa que eu não me expresse aqui sobre mim. Claro, que eu não digo de que forma foi o meu dia, se foi assim ou assado.

E até digo... se eu coloco algum texto, é porque, de certa forma, ele tem a ver com algo que pensei, senti, vivi ou quis que acontecesse num dado momento. Não significa que seja no momento em que o publiquei. Nem sempre dizemos o que queremos na hora certa. Às vezes, passa da hora... outras vezes antecipamo-nos a ela...

Enfim, será que precisam de ajuda para me entenderem ou me lerem? Leiam nas "entrelinhas". Talvez vocês descubram bem mais do que meras palavras... Talvez, muito provavelmente, vocês descubram, e passem a conhecer melhor quem eu sou.

Andando pelo blog, vocês estarão a mexer também no meu passado, a ler coisas antigas já marcadas pelo tempo. São momentos de saudade, e há lágrimas de amor... São coisas que não se esquecem, que não dão para esconder, verdades sobre tudo o que se passou e passa na minha vida.

Com essas lembranças tenho que viver, mesmo quando eu não me quero lembrar delas. O amor deixa momentos inesquecíveis no mais íntimo de cada um de nós. E por enquanto este blog vai vos contando a história do presente, e também do que ficou para trás.

Falando mais um pouco de mim, eu diria que sou uma pessoa que falo sem pensar... sinto sem falar... magoo sem querer... amo com vontade... sinto saudades... sou amigo... detesto mentiras... reconheço os meus erros... tento mudar... choro... sorrio... brinco... beijo... gosto de conversar...

Troco qualquer coisa por um colo... sou persistente... sofro calado... expludo... zango-me com quem eu mais gosto... já amei quem não me amou... já fui amado sem amar... não controlo os meus sentimentos... não controlo os meus impulsos... sou sincero... sou verdadeiro... sinto coisas que não consigo explicar...

Entre tantas outras coisas, este sou eu. Coisas boas, coisas más. Afinal de contas, de que são feitas as pessoas? De erros e acertos. às vezes, sou mais erros do que acertos. Outras vezes, mais acertos do que erros.

E assim eu vou vivendo. Um dia de cada vez. Tentando ser feliz. Com os meus problemas, felicidades, amores, desamores. Querem saber? Vivendo e aprendendo. É assim que eu sou. E vou-me.... lembrando das últimas noites... E vocês...


Lembram-se da última noite?

Indecisão é quando eu sei muito bem o que quero... mas acho que deveria querer outra coisa.

No entanto, se tiver que me arrepender, que seja por algo que fiz, e não por algo que deixei de fazer.

Doí-me um bocado descobrir que ser eu mesmo incomoda outras pessoas, mas principalmente, descobrir que também incomoda aqueles de quem eu gosto.

Não preciso de nada. Só de ti...

Tenho saudades de ti... Saudades do teu cabelo, do teu olhar, do teu sorriso. Tenho saudades de ti... do teu carinho, do teu amor, da tua voz.

Saudades do nosso espaço, da nossa tranquilidade, do nosso cantinho... das nossas conversas a desoras, da nossa alegre despreocupação. De repente parece que tenho saudades de tudo... de ti, de mim, de nós...

Aos poucos fomos deixando que as coisas "andassem"... e aos poucos também nos fomos deixando "andar"...

Tenho saudade de nós... antes... quando parecia que nada disto nunca nos ia afectar... quando inconscientemente (ou não) nos fomos deixando apaixonar.

Tenho saudades do nosso olhar sempre tão feliz, do nosso sorriso sempre tão presente, do nosso sobrolho tão pouco franzido... dos nossos pensamentos sempre tão despreocupados (ou camuflados...).

Tenho saudades de quando achava que íamos controlar tudo... quando parecíamos estar a ser "conduzidos"... e a gostar de o ser... Tenho saudades do dia em que te vi pela primeira vez... daquele sorriso aberto... do olhar de surpresa... e de felicidade...

Tenho saudades de ti meu Amor

Å®t Øf £övë - Não, nós prometemos não chorar. Talvez seja esta a última vez que tomamos café juntos, e talvez seja a última vez que nos vemos. Por isso procura entender-me, por favor...

Como verdadeira lembrança tua eu queria ficar com um sorriso... vá lá, eu quero um sorriso teu como última lembrança. Por favor não chores, não chores...

Lembras-te da tarde em que nos conhecemos? Foi lindo conhecer-te, e mais bonito ainda o que aconteceu entre nós. Mas já passou, já passou...

Agora é preciso que nos separemos, e devemos fazê-lo sem nenhum rancor. O nosso amor estava a transformar-se só em rotina. E o amor... o amor é uma outra coisa... O amor tem que ser alimentado todos os dias com pequenas coisas... Com pequenas coisas que nós já não temos.

O teu café está a ficar frio... Nenhum de nós é culpado, nenhum de nós. Cuidado... o empregado vem aí, e os outros estão a olhar, por favor... por favor não chores mais... não chores.

Dä®k Añgë£ - Mas eu amo-te, eu quero-te...

Å®t Øf £övë - Não, tu acostumaste-te a mim, o amor é outra coisa. Eu não te quero ver triste assim... Não fiques triste, porque o mundo é bom e a felicidade até existe.

Limpa essas lágrimas, pára de chorar, que tu vais ver que tudo vai passar, e tu vais sorrir outra vez. Eu só te quero ver sorrir... Limpa essas lágrimas, não chores nunca mais. Esquece o mal, tenta pensar só no bem, que assim um dia a felicidade vem ter contigo.

Agora eu vou embora, é o melhor para nós. Eu quero que tu tenhas sorte e que sejas muito feliz. Adeus, adeus...

Dä®k Añgë£ - Mas eu amo-te, amo-te, amo-te...

Como foi que nós deixamos isto acontecer?
Onde foi que nós erramos e deitámos tudo a perder?
Porque foi que o nosso amor tão grande entristeceu?

Onde está o teu abraço para eu poder adormecer?
E porque é que nós os dois mudámos tanto sem querer?
Como foi que nós nos afastamos sem nos apercebermos?

Há um certo adeus contido no nosso olhar, mas sinto que nós os dois o queremos evitar. Eu sei que tudo mudou, mesmo juntos como antes, nós estamos tão distantes.

Eu não sei... onde foi, como foi, porque foi, que nós fomos ficando assim. Onde foi, como foi, porque foi que nós fomos ficando assim?