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Lá estavas tu com um sorriso lindo...
Foi esta a imagem com que fiquei de ti. Alguém que eu conheci quase por acaso, como se ao mesmo tempo tivesse a noção de que nada é por acaso.

"Pode ser perigoso" - respondeste à minha questão do "parece que nos conhecemos há anos". Talvez... Mas perigoso talvez seja tudo... Talvez seja perigoso eu passar a ver-te cada vez mais bonito. Eu passar a sentir-me cada vez mais incomodada com o teu olhar. Eu própria te ter passado a olhar de uma outra forma. Tudo connosco poderia ser perigoso. Não apenas qualquer coisa, mas sim tudo.

Passámos horas e horas à conversa. Tu ouviste-me, eu ouvi-te, e olhámo-nos... muito. Tudo o que eu quero é voltar a ver-te. Porque a ideia com que fiquei foi de que alguma coisa ficou por dizer... ou fazer...


O homem cansa-se
O Espírito não
O homem desiste, rende-se
O Espírito não
O homem rasteja
O Espírito voa
O Espírito vive
Quando homem morre

O homem parece
O Espírito é
O homem sonha
O Espírito vive
O homem é preso
O Espírito é livre
O Espírito é...
O que o homem se quiser tornar

Nunca importa saber onde paramos, ou em que momento da vida nos cansamos. O importante é termos presente que é possível sempre que quisermos, e sentirmos necessidade disso... Recomeçar...

See you soon...

Estava eu um dia destes nas minhas divagações, quando inesperadamente cheguei à conclusão que gosto de homens vagamente gays!!! Este ano que caminha a passos largos para o seu final, tem-me dado uma bela amostra dos exemplares masculinos. Sempre me estive a borrifar para a coisa do "homem ideal", porque o "homem ideal" não existe. Vive apenas na cabeça de quem nunca esteve apaixonada, ou de quem nunca teve ninguém a encher-lhe as medidas.

Gosto de brincar com um homem. Gosto de me expor ao ridículo com ele. Gosto de ser feia ao acordar (e alguns deles, de tão apaixonados, até já me vêem bonita), e aparecer deslumbrante ao jantar. Gosto de ser apanhada na casa de banho a limpar as orelhas com um cotonete, ou vê-lo a brincar com as minhas cuecas na cabeça. Gosto de estar na cama a rir-me com ele por se ter embebedado na noite anterior e ter beijado o amigo. Ou por eu ter sido assediada pela rapariga do bar que me ofereceu shots a noite inteira, e o ignorou o tempo todo.

Homem de que eu goste, cobre-me do frio, diz as palavras que eu gosto de ouvir, e está disposto a tudo para me ouvir gritar na cama, e nunca me vai dizer "cuidado que te podem ouvir", pelo contrário, dirá antes "grita mais que eu gosto tanto".

Para as características físicas estou-me sinceramente nas tintas. Nem pernas boas, nem músculos, nem peitorais, porque nadinha disto tem cabimento na minha cabeça. Ou seja, ele até pode vir com tudo isto, mas vai ter que me apertar as coxas e rir-se com as minhas estrias.

Homem que eu goste não tem de ser de nenhuma forma, nem estar em forma. Nem tem de ser branco ou preto, mas tem que ter raça, e coragem, porque o amor é sempre um acto de coragem.

O próximo ano vai ser o ano para combater os homens ideais. Vai ser o ano de procurar um homem vagamente gay, que me diga "a tua carteira é tão bonita", sem querer usá-la. Ou vai ser o ano para apanhá-lo a usar na cara o creme reafirmante para o corpo, e perceber que ele nem tinha reparado nisso. É no início do ano que temos que acordar a nossa lucidez, porque ela tende a perder-se com o passar dos dias. Em 2011 vou procurar pessoas, em vez de perseguir ideais...

Tudo o que nos rodeia desde que devidamente olhado, acaba sempre por despertar os nossos sentidos, e por desencadear uma imensidão de emoções. Poderemos ter muitas formas de interpretar aquilo que vemos diante dos nossos olhos... podemos até ir além dos nossos sentidos, porque através da visão é que nós podemos expressar e demonstrar tudo aquilo que sentimos. Podemos de certo modo olhar aquilo que nos rodeia como uma forma de darmos pouco significado às palavras.

A dúvida entre ligar ou não ligar a alguém que nos fez felizes causa sempre sensações difíceis de serem expressadas... O coração bate... as mãos suam... ficamos com os nervos à flor da pele pela incerteza de... ligar ou não ligar? E se a outra pessoa já não se lembra de mim? E se me ignora? O que devo fazer...?

Mesmo com a ansiedade que estas dúvidas nos provocam, e com a pulsação no seu auge a decisão certa a tomar é mesmo ligar, e esperar para ver o que acontece. Afinal nunca devemos ignorar alguém que em determinada fase da nossa vida teve grande importância para nós.


Eu senti-me um pouco tonto
Sem saber o que fazer
Talvez fosse a tua imagem
Talvez fosse por querer

Ao certo abriste-me a porta
Mas eu não queria entrar
Só queria uma miragem
Só queria naufragar

Faz tanto tempo
Tanto tempo
Faz tanto tempo
E eu não esqueci

E tu chegaste tão perto
Que te apertei no meu peito
Já não era uma miragem
Era a serio eras tu

Faz tanto tempo
Tanto tempo

Tema: "Tonto" - Xutos e Pontapés

Eu gosto de perceber a diferença entre olhar, e ver. É que embora parecidos, no fundo as diferenças entre ver e olhar são enormes. Eu sou capaz de olhar tudo o que está à minha volta, porque para olhar basta-me ter a capacidade de abrir os olhos, mas ver é muito mais profundo. Para mim o acto de ver significa saber observar com sentimentos. Quando vejo reparo sempre em algo de novo. É quando percebo esta diferença que começo a caminhar rumo à felicidade.

Surpresas... quem não gosta de ser surpreendido?
Quem não gosta de surpreender?
É das coisas que mais gosto... surpreender e ser surpreendido pelas pessoas de quem gosto... ADOROOOOOOOO... mas normalmente sou eu o "maluco" das ideias mais tolas... das prendas surpresa... das coisas mais inesperadas... das escapadelas para os sítios que ninguém se lembra... das experiências com misturas de sabores inacreditáveis... quando não resultam... resulta uma grande gargalhada e uma óptima recordação...

Também quero... também quero alguém que me surpreenda...