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Baú...

Eu não tenho propriamente um baú onde guardo tralha... mas tenho um baú de recordações que abro muitas vezes... sem medos... e nele costumo encontrar para além de algumas músicas, também recordações dos tempos em que para mim tudo me parecia fácil e simplificado. Em que eu, como tanta gente, achava que sabia tudo, e que conseguia resolver tudo.

Como se costuma dizer... "se soubesse o que sei hoje..." - Porque será que todos nós temos sempre uma fase em que temos a mania que tudo sabemos, e mais tarde, quando recuamos no tempo, e abrimos o tal baú, acabamos por chegar à conclusão que nada sabíamos, e que de sábios nada tínhamos?

18 Comments:

  1. Nothingandall said...
    O presente,... é a todo o momento insuficiente; o futuro, entretanto incerto; o passado irrecuperável!

    Também dá para divagar lendo Shoppenhauer... Uma boa semana (poética ...se possível)!
    Fá menor said...
    Temos sempre o baú das nossas recordações, das nossas memórias onde guardamos toda a espécie de tralha, juntamente com todo o nosso tesouro.
    É esse baú do nosso passado que nos marca tantas vezes o presente, sem que disso demos conta.
    Tenho saudades de coisas que retiro do baú, que agora estão cheias de pó e se desfazem, mas que me marcaram dias felizes.
    Se constato que dantes nada sabia, não é sem pena que dou por mim a pensar que cada vez sei menos...
    :)

    Bjinhos
    A OUTRA said...
    Eu tenho um Baú onde são proibidas as palavras "... se eu soubesse o que sei hoje..." porque, ao olhar para dentro dele, sei que faria tudo igual, e sei que foi o que não sabia, naquele tempo, que me faz hoje uma mulher feliz.
    Repetiria tudo de novo, tudo o que me deu prazer, felicidade, alegria, que me tem ajudado quando a "saudade" aparece.


    Em resposta ao teu comentário na minha fotografia "O Fogo..."que é simples mas gostei, digo-te que é assim que eu o sinto... o perigo que nos prende!
    Diverte-te
    Maria
    Secreta said...
    Acredito que isso acontece simplesmente porque gostamos de nos enganar a nós mesmos... e que em determinadas alturas preferimos pensar que tudo sabemos!
    Beijito.
    Blogadinha said...
    Quase sempre as crianças acham os adultos enfadonhos e/ou complicados, até se tornarem nos mesmos.

    Não será "mania", a tua resposta. Quando muito inconsciência e sentido de liberdade perdidos no tempo.

    Melhor é a dúvida que nos assalta no caminho do que a certeza do destino.

    O presente é um eterno baú.
    Assim a memória do mesmo!

    Bjo
    Je Vois La Vie en Vert said...
    Ter um baú é sempre bom porque se nele temos boas recordações, faz-nos sorrir e se contém más recordações, são exemplos a não seguir...

    Muitos beijinhos e obrigada pelas tuas visitas frequentes !
    Eu estive ausente (quando tiver tempo colocarei algumas fotos) e agora tenho que arrumar os meus baús todos ! :D

    Verdinha
    G. Fernanda said...
    Pra podermos sempre nos lembrar que nunca sabemos o suficiente e nem sobre tudo...

    bjus
    Luadoceu said...
    Pois, os eternos sabichões que supomos que nos somos, numa determinada altura da vida.

    Mas a vida so mais tarde é que ensina que não sabemos tudo, estamos sempre a aprender e que o passado ensina, mas nao ensina tudo,porque as pessoas que passam nas nossas vidas, todas são diferentes e não se pode julgar uma pelas demais, mas e aprender isso?

    A frase: O se eu soubesse hoje, é mutação, esta sempre a mudar e vamos continuar toda a vida a dize lo infelizmente...o presente e o que se vive, o futuro e as pessoas e uma incognita...vamos sempre errar,pode ser que ate um dia...mas ate la e sempre

    Eu nao tneho bau de recordaçoes,mas tenho recordaçoes em que quando estou nostalgica peço nelas e relembro, nem que venha algo de mau...mas tenho recordaçoes...
    Luz Santos said...
    Á medida que o tempo passa, vou guardando no baú muitas e belas recordações, do que vivo, do que vejo, do que leio, do que vivi, e os sonhos do que não vivi, e que hoje me levam a pensar: seriam eles tal como os imaginava na altura?
    Não sei, nunca saberei, mas o tempo em que os sonhei fez de mim uma mulher que se "habituou" a ser feliz, que hoje não prescinde dessa felicidade e gosta de abrir o "baú" e sentir que viveu.
    É tão bom ter recordações!
    A Luz A Sombra
    Crepúsculo Maria da Graça Oliveira Gomes said...
    passado presente e o futuro, são tres tempos do verbo viver, não adianta pensar muito. Beijinhos amigo
    Luz Santos said...
    Que raiva!...
    Um par tão bonito e tão além Tejo!...
    Não há direito que se guardem destas coisas num baú... para mais tarde recordar!...
    Um par fresco e belo...!
    Que raiva!
    A Luz A Sombra
    Secreta said...
    Boa semana para ti.
    Um beijito :)
    Jaime Piedade Valente said...
    Porque há coisas que só se podem aprender tentando e errando, tentando e errando, até que um dia se começa a errar um bocadinho menos...
    Mi said...
    E será que somos agora mais sabedores do que éramos antes? Ou achamos que somos?
    Erotic Spirit said...
    my chest lays within my own chest and mind so I don't like to meddle in it too much
    zé lérias (?) said...
    Ainda bem que cada um tem o seu baú (onde guarda carinhosamente os seus "passados" separadinhos entre o que dá prazer relembrar e o que o subconsciente procura esquecer - incluindo a ingenuidade, que a pouca idade nos ofereceu)

    Desejo um belo fim-de-semana.
    tibeu said...
    Gostei muito do que li, poderemos chamar amor e um lindo romance. Parabens pela escrita. Boa semana e um bj
    Parapeito said...
    Art...que graça tinha a vida se fossemos donos da razão!! se tudo soubessemos??
    E depois quer se goste ou nao...quer se queira ou nao queira...a vida é feita de recordações...eu guardo elas tambem num baú (coração)
    Brisas mornas para ti***

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