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As más recordações são tão difíceis de afastar quanto as boas, ou seja, são impossíveis de afastar. Vivem connosco, fazem parte de nós, e daquilo que nós somos. Porque nós somos a soma de todos os bocadinhos que vivemos.

Também é verdade que não devemos viver de recordações, sejam elas boas ou más. O interessante da vida, é sentirmos a cada momento que estamos vivos, e para isso nada melhor do que irmos somando à nossa vida momentos que mais tarde possam virar recordações (não é muito relevante se são boas ou más).

As recordações, de certeza que não vão ser a salvação da minha vida, mas vão com certeza servir de barómetro para avaliar se a minha vida foi boa ou não. O que ditará essa minha conclusão será o diferencial existente entre as boas e as más recordações.
Por agora as boas recordações são muitas mais que as más recordações, e espero que assim continue.

13 Comments:

  1. aorta said...
    Art
    As más e as boas recordações ocupam o mesmo lugar, é certo. Mas podemos sempre "adormecer" as más recordações e "reavivar" as boas recordações. É isto que eu tento fazer ao longo da minha vida.
    Seja como for. Se morresse agora, numa curta passagem de 35 anos, fazendo o diferencial entre as boas e as más, diria que a minha vida foi plena de boas recordações e que fui feliz.

    Um beijo.
    M@ri@ said...
    Meu doce amigo
    Existe recordaçoes más que nos marcam para toda vida...
    Mas ao mesmo tempo depois de passarmos tudo isso nos perguntamos ,como conseguimos ter este coraçao?

    Sei que nao entendes que estou a falar,mas se leres uns postes meus mais antigos no blog"palavras" entendes do que falo...
    Certas recordaçoes nunca poderao ser postas de lado,porque fomos marcadas para sempre...


    Procura entre os postes de Dezembro e finais de Novembro.

    Desejo te um bom começo da semana
    deixo te um beijo doce
    M@ri@
    (Un)Hapiness said...
    Olá Art,
    mais uma vez agradeço-te a passagem...:)

    Às vezes penso que deviamos ter um botãozinho para apagar as más recordações...penso isso qdo não durmo, qdo penso vezes sem conta no mesmo assunto. Se calhar, a tarefa do homem está aí, mas talvez eu seja demasiado fraca para tal.
    A vida é feita de recordações, é verdade...são elas que nos fazem aprender, que nos fazem ultrapassar angústias e medos, mas por outro lado, são elas que nos fazem sorrir qdo estamos sozinhos...
    Fico contente q tenhas mais recordações boas q más!:)
    Eu gosto de pensar que a minha vida ainda não começou, ainda não nasci para a vida, pk senão...senão, o desespero invadir-me-ia.
    Elsa said...
    recordar é ter a certeza que o passado valeu a pena...
    se são más recordações temos de aprender a lição!
    Tenho momentos que gosto de pegar na "caixinha" em que guardo pedaços de mim, mas na verdade não vivo do passado, não vivo do que um dia já fui... a cada dia que vivo, tento ser mais feliz e viver momentos que fiquem para sempre in my heart... esses eu tenho a certeza, não preciso de blocos de notas, um bilhete de cinema, nada... estão aqui dentro de mim!...

    o teu cantinho faz-me muito bem... gosto de cá vir!...

    bjos
    Oliver Pickwick said...
    Permita-me discordar - ainda que parcialmente, caro Art. É da natureza humana amenizar ao máximo as recordações dolorosas. Isto é fisiológico, é praticamente uma auto-defesa delegada pela evolução natural da espécie humana ao longo de milhares de anos. Esta circunstância associada à tendência em buscarmos a felicidade, cria os meios psicológicos para apagarmos quase completamente tais recordações.

    Abraços, e boa semana!
    Anónimo said...
    É verdade que não devemos deixar que as recordações inundem os nossos dias... Sou muito apologista do momento presente.
    Contudo, quantas vezes nos ajudam elas a evitar algum obstáculo, aguentar alguma queda? Não concordo com quem diz que recordar é viver, mas recordar juda a viver. (acho eu)
    Não creio que o importante seja especificamente que as recordações boas sejam mais que as mais, mas que a sua intensidade total se sobreponha à das menos positivas.

    Boas meditações.
    Anónimo said...
    (respondido o teu desafio à minha pessoa!)
    Ankh said...
    Há momentos que suplantam outros, por vezes são esses o fiel da balança.

    Recordações precisamos dela como dizes é assim que se existe.

    Abraço.
    Anónimo said...
    Art, as recordações (sejam elas boas ou menos boas ou até más) são parte da nossa vida, na verdade, estão-nos tatuadas em cada parte do corpo e da alma. Não nos devemos prender demasiado a elas, senão não avançamos para a frente. Mas devemos colocá-las num recanto carinhoso porque tudo o que experenciamos na vida, ajudou-nos a sermos quem somos e isso é sempre importante. Tal como dizeste no comentário ao meu post, isto em relação ao amor ou à paixão, não devemos olhar muitas vezes para trás, só se quisermos relembrar algo que, por vezes, esquecemos. O caminho é sempre em frente... mas é por isso, que os sonhos também contam histórias... e nos sonhos não temos de decidir se olhamos ou não para trás. Beijos enormes*
    cacau said...
    Olá! Recebi um ramo de girassóis... lindo! mas todos os anos tenho um jardim de girassóis lá em casa, plantados pela mamã... Vai espreitando o meu waffle, que tá para sair um post quentinho acerca da minha experiência com ramos de flores! kiss

    notes: as memórias são o que fazemos com elas, por isso guarda num baú o que não queres lembrar e deita a chave fora... e tu bem sabes, que o que não queremos lembrar podem ser boas ou más recordações... kiss kiss bang bang no que não convém!
    Um Momento said...
    Em recordações divago eu hoje e feliz por as ter...
    Boas ou más fazem parte das nossas vidas e com elas vivemos e aprendemos ( eu aprendo)
    Guardo as minhas recordaçoes uma a uma e sim, não vivo de recordaçoes mas vivo com elas pois fazem-me muita falta...

    Beijo recordando e sorrindo!

    PS: espero que continuem a ser mais as boas que menos boas recordaçoes na tua vida:))))

    (*)
    Mónica said...
    um bocadinho vago, conta lá outra vez
    Erotic Spirit said...
    Memories are always there and pop when they need to. For me it is not memories, I do balance my life, probably more than I should but think a life is well lived if it has been useful and if it has been needed, once it reaches the end is because it is no longer needed... kind of cold but that is how I see death for me and for those that I have and do love the most

    :)

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