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Na nossa vida há momentos em que o olhar se perde no vazio, no infinito, momentos calados, transportados para o fundo dos nossos corações.
Parece-me que esses momentos normalmente devem ser vividos em solidão. E por vezes a solidão é boa, dá-nos dignidade. Todos deveríamos ficar sozinhos de vez em quando, para estabelecermos um diálogo connosco e descobrirmos a nossa força pessoal. É na solidão, que nós encontramos harmonia e paz de espírito.

A vida é mágica que faz e desfaz, que leva e traz... num olhar desencadeia tudo...
A carta joga-se, a vida perde-se... fazem-se apostas que ninguém percebe...
Para quê jogar o destino? Se o mundo está suspenso em baralhos que não entendo, dados que não rolam, vícios que não compreendo?...

Não há palavras que expressem a dor de perder alguém, não há nada que o descreva. As palavras não explicam a perda de alguém querido. Quando alguém morre, leva consigo parte do mistério da vida, e a parte que fica torna-se ainda mais intrigante.
Só somos verdadeiramente capazes de descobrir a relação profunda entre a vida e a morte quando alguém que era uma das razões da nossa vida se vai embora.

Foi para onde? Para quem? Será que me ouve? Será que nos vamos ver de novo? Como será o reencontro? Acabou-se para sempre, ou ela apenas foi antes de nós? Porquê agora? Porquê desta forma?
As perguntas insistem em aparecer na nossa mente, e as respostas nunca aparecem claras. Dói, dói, dói e dói...

Passamos então a tentar assimilar o que não se explica, e mais uma vez cada um o faz do seu jeito. Há os que gritam, os que abandonam tudo, os que agridem, os que choram silenciosamente num canto, e os que mergulham no fatalismo.
Para quem parte, a vida passa a ter outra dimensão, alcançam o definitivo. Para quem fica, ficam as dúvidas, as perguntas, e o sofrimento. Mas a nossa vez também chegará, e quando isso acontecer, então não haverá mais lágrimas.

Por enquanto fica apenas o mistério... alguém que não sabemos porque nasceu, porque cresceu, e porque preencheu tanto a nossa vida, fechou os olhos e foi-se embora.
A vida é uma só... começa aqui no tempo, e continua depois na ausência de tempo e de limite.

Tenho procurado sempre ao longo da minha vida ser o mais transparente possível, mas reconheço que nem sempre é fácil, e que por vezes por ser assim isso me tem trazido alguns dissabores. Mas mesmo assim não me arrependo nada de o ser.
Gosto de ser sincero, de viver, de sentir, e de amar...

Só posso dizer que me parece que me perdi, e que na vida sobrevivo sem saber se ainda acredito no amor. Será que ainda acredito???
Será que ainda devo acreditar???

África é um Continente de contrastes, e se queremos conhecer uma cidade desenvolvida, e ao mesmo tempo cheia de contrastes, então Marrakech é essa cidade.


Tudo é possível em Marrakech, e tudo existe em Marrakech... desde cobras na praça central, aos condutores dos "petit Taxis", passando pela Medina... tudo é incrível, e impossível de esquecer. Marrakech é uma cidade que nos fascina por tudo... pelas cores, pelos sabores, pelos odores, pelo povo, pelos sons, pelos contrastes, pelo exotismo, pela arquitectura, e principalmente pelo branco da neve que paira por esta altura do ano no pico das Montanhas do Alto Atlas.


Estas Montanhas têm uma beleza bem característica, porque estão sempre com neve no topo seja Verão ou Inverno. E é tão bom atravessá-las rumo ao Sul...

O silêncio é para mim a mais perfeita forma de por vezes exprimir o que me vai na alma. Nele eu me escondo nas palavras que te poderia dizer. Por vezes o silêncio torna-se na minha maior obsessão, na minha forma de te falar. Eu sei que estás aí, que me ouves, e me percebes. Sei também que sentes e que entendes os meus silêncios. Eles são os teus também...

A amizade entre um homem e uma mulher pode ser uma coisa muito linda, mas é ainda mais complicado do que o amor.
Na minha perspectiva ABSOLUTAMENTE IMPOSSÍVEL. Quem me quiser demonstrar o contrário, está simplesmente a atirar-me areia para os olhos. E eu isso não costumo deixar que me façam.

Só os ex-amantes podem dar em bons amigos. Desde que não tenham amado demais e dado cabo dos dois coraçõezinhos logo à partida. Nestas situações já não existe a curiosidade sexual, e por isso a amizade pode aparecer e crescer verdadeiramente.

As mulheres gostam mais de ter amigos, do que de ter amigas. O problema é que os homens também. Por isso não faltam mulheres dispostas a serem amigas de homens. Os homens é que faltam. Por isso nós homens por vezes aproveitamo-nos disso.

Haveria melhor forma de começar o ano, do que ouvir dizer por aí que o "Red Diaries" até não é um mau blog? Quem o diz é a Litinha, e de curiosidade em curiosidade, ela também quer saber que livro andei a ler recentemente. Pede-me para o abrir na página 161, e para transcrever para aqui a 5ª frase completa!!!

O que andei a ler, e que confesso me tomou muito tempo, não a ler mesmo tratando-se de um verdadeiro tratado, mas a por em prática, foi um relatório em que três mil mulheres, dos 14 aos 78 anos, confessam espontaneamente os seus mais íntimos sentimentos sobre sexo (obviamente só podia tratar-se de algo sobre sexo). Então, neste tratado de 546 páginas, o que diz na página 161, na 5ª frase, é o seguinte:

"Primeiro estimulo a minha região clitoriana puxando a pele para cima, e tenho a sensação de que a minha vagina se abre, querendo ser preenchida, ou penetrada, mas se isso acontece, estraga tudo, talvez porque a coisa é muito generalizada, só talvez se o ponto exacto pudesse ser tocado, seria óptimo, porque no momento do orgasmo a sensação é intensíssima, mas se nesse momento houver penetração a coisa perde-se toda."


Tanto este desafio da "página 161", como o prémio "Diz que até não é um mau blog", têm as suas próprias regras, em que em ambos os casos depois de muito blá, blá, blá, chega-se ao que realmente interessa, que é nomearmos outros blogues para lhes dar seguimento.

Ora, se a raposa tem sete manhas, eu tenho a manha de sete raposas, e como gosto de manter o meu anonimato, e não gosto que a minha presença se torne demasiado óbvia (basta avaliar pelo reduzido numero de visitas, e comentários que este espaço tem), não irei nomear ninguém, porque isso iria gerar uma maior exposição da minha parte. Espero no entanto ter conseguido satisfazer a curiosidade da Litinha.

Gosto de utilizar "my own words", mas às vezes há músicas que falam por mim, e em que sinto que não lhes preciso de acrescentar nem mais uma palavra...
É o caso desta música... "Let's make a night to remember".
A minha noite de Passagem de Ano foi inesquecível, e espero que todos vocês também tenham conseguido fazer da vossa noite "a night to remember", e que a consigam prolongar ao longo de todo o ano de 2008.



Eu gosto do teu jeito esta noite, com o teu cabelo solto pela altura dos teus ombros.
Eu gosto do teu jeito de dançar aquele doce tango lento... o jeito como queres fazer tudo, excepto falar.
E como me encaras com esses olhos de "tira a minha roupa"...
E a tua respiração no meu corpo, deixa-me quente por dentro

Vamos fazer amor, vamos fazer algo incrível, vamos fazer algo sem parar.
Porque eu nunca toquei alguém do jeito que toco o teu corpo.
Agora eu nunca mais te irei deixar ir embora.

Vamos fazer uma noite, inesquecível, de Janeiro até Dezembro.
Vamos fazer amor para nos animar, uma lembrança para nos inflamar.
Vamos fazer mel... macio e delicado.
Vamos fazer açúcar... doce redenção.
Vamos fazer uma noite inesquecível para a vida inteira.

Eu gosto do jeito que tens de te mover esta noite. Gotas de suor a escorrer da tua pele. Eu deitado aqui, e tu deitada aí, e as nossas sombras na parede, e as nossas mãos em todo o lugar.

Eu penso em ti o tempo todo.
Será que não vês como que me deixas louco?
Bom, eu nunca mais me vou segurar outra vez.
Eu não quero que esta noite termine, porque eu nunca toquei alguém do jeito que toco o teu corpo.
Agora eu nunca mais te irei deixar ir embora.

Se eu penso logo existo... se existo tenho vida, e quando existimos somos obrigados a fazer escolhas que não são fáceis, por isso muitas vezes é necessário atalhar para resolver problemas, evitando fofocas.
Às vezes as fofocas, e as críticas, podem ser manifestadas sobre a forma de silêncio, mas a verdade é que eu detesto o silêncio, especialmente porque quando ele acontece não nos dá a oportunidade de nos defendermos e justificarmos, o que nunca é positivo, porque nem sempre aquilo que parece é.
Este Natal depois de ouvir a música "Breathe", que me foi oferecida por alguém muito especial, decidi tomar balanço, e eliminar da minha vida tudo aquilo que não me deixava decidir e respirar livremente, e assim seguir o caminho que sempre senti que seria o melhor para mim neste ano que agora se inicia.
Este foi sem dúvida o meu verdadeiro Presente de Ano Novo.


Este foi o Presente de Ano Novo que a aorta me ofereceu. Desafiou-me a pegar nos dez últimos títulos dos posts deste blogue e a escrever um texto coerente.
Que tal acham que me saí?
Vou oferecer este presente a 5 bloggers que costumo ler habitualmente, por gostar daquilo que escrevem, para também eu ter a oportunidade de ver como se saem. Para isso peguem nos últimos 10 títulos dos posts dos vossos blogues e façam um texto, coerente ou não, em prosa, ou em poesia, porque acima de tudo aqui impera a imaginação, por isso vale tudo. Gostaria de ver com se saem:

a foryou ; o Pedro Arunca ; a Paula Raposo ; a Alexandra ; e a Maluca Responsável

Por vezes aquilo que parece nem sempre é, e que aquilo que é nem sempre parece.
Tudo depende da forma como procuramos fazer as nossas interpretações ao que nos vai acontecendo no dia-a-dia.