A vida é mágica que faz e desfaz, que leva e traz... num olhar desencadeia tudo...
A carta joga-se, a vida perde-se... fazem-se apostas que ninguém percebe...
Para quê jogar o destino? Se o mundo está suspenso em baralhos que não entendo, dados que não rolam, vícios que não compreendo?...
Não há palavras que expressem a dor de perder alguém, não há nada que o descreva. As palavras não explicam a perda de alguém querido. Quando alguém morre, leva consigo parte do mistério da vida, e a parte que fica torna-se ainda mais intrigante.
Só somos verdadeiramente capazes de descobrir a relação profunda entre a vida e a morte quando alguém que era uma das razões da nossa vida se vai embora.
Foi para onde? Para quem? Será que me ouve? Será que nos vamos ver de novo? Como será o reencontro? Acabou-se para sempre, ou ela apenas foi antes de nós? Porquê agora? Porquê desta forma?
As perguntas insistem em aparecer na nossa mente, e as respostas nunca aparecem claras. Dói, dói, dói e dói...
Passamos então a tentar assimilar o que não se explica, e mais uma vez cada um o faz do seu jeito. Há os que gritam, os que abandonam tudo, os que agridem, os que choram silenciosamente num canto, e os que mergulham no fatalismo.
Para quem parte, a vida passa a ter outra dimensão, alcançam o definitivo. Para quem fica, ficam as dúvidas, as perguntas, e o sofrimento. Mas a nossa vez também chegará, e quando isso acontecer, então não haverá mais lágrimas.
Por enquanto fica apenas o mistério... alguém que não sabemos porque nasceu, porque cresceu, e porque preencheu tanto a nossa vida, fechou os olhos e foi-se embora.
A vida é uma só... começa aqui no tempo, e continua depois na ausência de tempo e de limite.
A carta joga-se, a vida perde-se... fazem-se apostas que ninguém percebe...
Para quê jogar o destino? Se o mundo está suspenso em baralhos que não entendo, dados que não rolam, vícios que não compreendo?...
Não há palavras que expressem a dor de perder alguém, não há nada que o descreva. As palavras não explicam a perda de alguém querido. Quando alguém morre, leva consigo parte do mistério da vida, e a parte que fica torna-se ainda mais intrigante.
Só somos verdadeiramente capazes de descobrir a relação profunda entre a vida e a morte quando alguém que era uma das razões da nossa vida se vai embora.
Foi para onde? Para quem? Será que me ouve? Será que nos vamos ver de novo? Como será o reencontro? Acabou-se para sempre, ou ela apenas foi antes de nós? Porquê agora? Porquê desta forma?
As perguntas insistem em aparecer na nossa mente, e as respostas nunca aparecem claras. Dói, dói, dói e dói...
Passamos então a tentar assimilar o que não se explica, e mais uma vez cada um o faz do seu jeito. Há os que gritam, os que abandonam tudo, os que agridem, os que choram silenciosamente num canto, e os que mergulham no fatalismo.
Para quem parte, a vida passa a ter outra dimensão, alcançam o definitivo. Para quem fica, ficam as dúvidas, as perguntas, e o sofrimento. Mas a nossa vez também chegará, e quando isso acontecer, então não haverá mais lágrimas.
Por enquanto fica apenas o mistério... alguém que não sabemos porque nasceu, porque cresceu, e porque preencheu tanto a nossa vida, fechou os olhos e foi-se embora.
A vida é uma só... começa aqui no tempo, e continua depois na ausência de tempo e de limite.
Divagando sobre: efemérides, Se Eu Blogo
12 Comments:
Subscribe to:
Enviar feedback (Atom)
dói por nós, n por quem parte...
o luto é um processo moroso...
mas o luto de um vivo não será mais custoso?
Se olhar-mos atentamente em nosso redor,amostras há do motivo da nossa vinda de novo ao fosico,
Doce meu beijo
Abraços!
Façamos pois de cada momento, nessa incerteza da viragem, um verdadeirro instante pleno de vida preenchida e de amor encontrado.
:)
Fica aquilo que quisermos e recordamos da melhor maneira possivel.
marinheiroaguadoce a mavegar
Sofrer é o caminho que nos leva a aprender a viver com essa pessoa únicamente dentro do nosso coração.
Beijito.
Apenas nos resta pensar no que de bom se passou enquanto partilhámos momentos de alegria com essa pessoa querida.
É a lei da vida...
... mas vim para agradecer muito sensibilizada teu olhar sempre atento e afectuoso em 'fragmentos'!
Um beijo