Vai, apanha esse avião, esconde-te daqueles que te amam, e fecha-te na tua concha o tempo que for necessário. Vai e não olhes para trás, não te arrependas daquilo que não fizeste, escolhe um lugar onde ninguém te conheça, e em que a língua seja diferente.
Leva livros, algumas músicas eternas, papel e envelopes para escreveres a quem te apetecer. Parte para longe, dá a ti própria um tempo indefinido de solidão e recolhimento, fecha-te nas tuas dúvidas e nos teus medos, mas lembra-te daqueles que sempre te amarão onde quer que estejas, e resguarda-te de todos aqueles que só te querem bem quando estás bem, e que te esquecem quando desapareces. Parte vazia e preparada para a travessia do deserto da tua alma cansada e triste, e não olhes para trás.
Dorme muito, que o sono arruma o coração, acorda devagar, e depois lê um livro, e mergulha na dor das histórias alheias até que a tua própria dor desapareça sob a distância e a saudade. Não lamentes a tua tristeza, esgota-a em lágrimas e gritos, e depois deita-a fora quando já não te servir para nada, e já estiver ultrapassada na tua consciência. Vai, vai antes que seja tarde e não tenhas coragem para partir, e não te despeças de mim, que eu fico cá à espera que voltes reencontrada e pacificada, pronta para voltar a ver na vida tudo que ela tem de bom.
Não tenhas pressa em regressar, demora o tempo que for necessário até te sentires outra vez dona de ti própria, mas guarda na memória o meu desejo profundo de que fiques bem, e que encontres o teu caminho, mesmo que nunca mais te veja, e que a vida nos dê outros destinos. Vai nessa tua busca de ti mesma, e nunca te esqueças que quando voltares eu estarei cá à espera, mesmo não sendo para te amar, mas para te receber com o coração.
Leva livros, algumas músicas eternas, papel e envelopes para escreveres a quem te apetecer. Parte para longe, dá a ti própria um tempo indefinido de solidão e recolhimento, fecha-te nas tuas dúvidas e nos teus medos, mas lembra-te daqueles que sempre te amarão onde quer que estejas, e resguarda-te de todos aqueles que só te querem bem quando estás bem, e que te esquecem quando desapareces. Parte vazia e preparada para a travessia do deserto da tua alma cansada e triste, e não olhes para trás.
Dorme muito, que o sono arruma o coração, acorda devagar, e depois lê um livro, e mergulha na dor das histórias alheias até que a tua própria dor desapareça sob a distância e a saudade. Não lamentes a tua tristeza, esgota-a em lágrimas e gritos, e depois deita-a fora quando já não te servir para nada, e já estiver ultrapassada na tua consciência. Vai, vai antes que seja tarde e não tenhas coragem para partir, e não te despeças de mim, que eu fico cá à espera que voltes reencontrada e pacificada, pronta para voltar a ver na vida tudo que ela tem de bom.
Não tenhas pressa em regressar, demora o tempo que for necessário até te sentires outra vez dona de ti própria, mas guarda na memória o meu desejo profundo de que fiques bem, e que encontres o teu caminho, mesmo que nunca mais te veja, e que a vida nos dê outros destinos. Vai nessa tua busca de ti mesma, e nunca te esqueças que quando voltares eu estarei cá à espera, mesmo não sendo para te amar, mas para te receber com o coração.
Divagando sobre: About Last Night, amor
10 Comments:
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Desejo um bom desfecho. Um abraço do
Raul
Podemos-nos esconder do mundo, mas não de nós próprios.
Beijinho
Anokas
que estes muy bien, me alegra llegar aqui
besitos
besos y sueños
com outras intenções na bagagem...
Fechar bem a porta e deitar fora a chave e de seguida abrir uma nova porta que poderá ser também um novo mundo...
BEijo
Um beijinhu
Aorei o que li nesta primeira visita e este texto "fala-me" de uma realidade muito próxima. Agora vou querer ler mais "para trás" e descobrir que mais emoções escondes.
Voltarei =)***