Tenho a impressão de estar feliz. Já não é mau... Tenho tido uma vida de merda, mas a culpa tem sido minha. O mais que posso dizer é que ao menos tem sido interessante.
Tem graça!!! Não me lembro de alguma vez ter estado feliz... antes... nem em criança... Senão lembrava-me de certeza. Porque é muito bom. Deve ser...
Mas afinal quem sou eu para estar feliz? Não tenho razões para estar feliz... mas estou... feliz é aquilo que neste momento mais estou... Mais pelo menos do que em qualquer momento de que me lembre, ocorrido durante a minha vida despreocupada e interessante.
Nunca encontro respostas para os enigmas mais importantes da minha vida... apenas encontro soluções de recurso. Porque será?
Tem graça!!! Não me lembro de alguma vez ter estado feliz... antes... nem em criança... Senão lembrava-me de certeza. Porque é muito bom. Deve ser...
Mas afinal quem sou eu para estar feliz? Não tenho razões para estar feliz... mas estou... feliz é aquilo que neste momento mais estou... Mais pelo menos do que em qualquer momento de que me lembre, ocorrido durante a minha vida despreocupada e interessante.
Nunca encontro respostas para os enigmas mais importantes da minha vida... apenas encontro soluções de recurso. Porque será?
Divagando sobre: Pedaços de mim, Pedaços de Nós
3 Comments:
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É do inferno de pessoa que eu sou que vem a tua felicidade. Durante muito tempo fiz de ti um miserável... mais até do que um miserável. Agora fiz com que deixasses de ser infeliz.
Ai, Ai, Ai...
Beijinhos.
Se tens a impressão de estar feliz, é porque efectivamente foi estimulada dentro do teu ser, a dádiva que é a felicidade! E não digas que “Já não é mau...”! É muito bom! É uma graça que deves agarrar, nem que seja meramente uma impressão.
Se te sentes feliz, é porque te permitiste ser feliz. Porque te deixaste invadir pelas coisas boas da vida, ou melhor, pela VIDA!
A vida é assim mesmo; tantas vezes o tudo parece tão pouco... poderíamos sentir o prazer desse tudo, mas insatisfeitos seres humanos que somos, quando temos muito, lamentavelmente ousamos querer ainda mais e achar pouco o muito que se tem, logo e em consequência, não nos sentimos felizes. Outras vezes, no pouco e do pouco, conseguimos entrever e fazer o muito, o muito que mesmo sendo pouco, nesses momentos é o bastante e capaz de nos encher a alma e o coração, e aí surge aquele estado que chegamos até a questionar que seja possível de existir, mas que existe verdadeiramente: a sensação de felicidade. E questionamo-nos, mas porque é que me sinto feliz se até tenho consciência que nada tenho!? Porque a felicidade existe, mais próxima de nós, mais do que imaginamos... está aqui bem dentro do nosso peito, do nosso coração... tão desassossegada com vontade de se manifestar e impor... mas que tão poucas vezes lhe damos a possibilidade de nos conquistar... e tão poucas vezes temos a coragem de a conquistar...
“Mas afinal quem sou eu para estar feliz?”
Digo-te que és tudo, o tudo que é ser um ser humano... tens sentimentos, emoções... passíveis de serem agarrados/as pelas rédeas do teu querer e tomar como teu... aquilo que te é de direito...
A vida é um enigma, é certo, difícil de definir e compreender, mas é nesta conflituosa dificuldade, nas várias tentativas de desvendar e solucionar problemas, que reside e conseguimos cruzar com a felicidade, na maioria das vezes, é nessas “soluções de recurso” que ela se manifesta... “Porque será?” – perguntas. Penso que seja porque achamos que quando já nada pode resultar, “baixamos” o nosso escudo protector e deixamos que tudo aconteça... sem muito pensar, sem muito ansiar... assim... de espírito aberto e receptivo...
Beijinhos.
Como o mundo dá voltas, não é verdade?
E, como se costuma dizer, não há amor como o primeiro!
Poderão existir outros amores avassaladores, vividos com grande intensidade, arrebatadores até, mas aquele que apelidamos de primeiro, que até por vezes nem foi o primeiro, mas foi aquele que nos marcou, nos iniciou, nos despertou para sentimentos nunca antes sentidos…, esse fica eternamente no nosso coração.
Assim aconteceu comigo e aqui estou eu novamente a fazer parte desta família… sim, porque este foi o meu primeiro “amor”, foi aqui no ”Pedaços de Nós…” que aprendi e me permiti partilhar um pouco do meu “eu” à mercê dos juízos e conselhos de quem me quis ler; foi aqui que principiei a dar voz à minha frágil voz; foi aqui que aprendi que para comunicar e estabelecer elos de amizade não é imprescindível que se compartilhe o mesmo espaço em presença física; foi aqui com a troca de pensamentos, vivências, que me senti a crescer como ser humano…
Como referi, em jeito de desabafo a alguém por quem nutro grande carinho, a minha vida desenrola-se e assemelha-se a um círculo… quando penso que descobri a porta de saída, a verdade é que retorno ao ponto de partida… e aqui estou novamente no ponto de partida…
Art, neste teu “Pedaço” que partilhas connosco, dizes que tens a impressão de estar feliz, curiosamente, também eu me sinto assim neste momento da minha vida… Porquê? Não sei! Mas também não quero questionar-me na procura de saber o porquê desta sensação de serenidade que me induz, talvez ilusoriamente, a um estado de felicidade… O meu único interesse é manter e prolongar o máximo possível este bem-estar… quem sabe não me acostume a ele e o conquiste de vez… e ao invés de meros momentos de felicidade sejam, eternos momentos…!
Permite-me agora, Art, opinar sobre a proposta que fazes aqui no “Pedaços”, felicito-te e apoio a tua iniciativa, façamos crescer esta família com novos membros… plagiando-te “Vamos continuar a fazer deste espaço uma ponte de contacto entre todos nós”!
Para finalizar, deixa-me agradecer-te Art, por de novo me abrires a porta e me acolheres…
Um enorme beijinho.