A conversa continuou por mais algum tempo. Falámos de muita coisa, mas faltou sempre algo, que eu não sabia bem o que era... talvez sejam as palavras que ficam por dizer aquelas que melhor se ouvem...
Å®t Øf £övë - Ouve, andei a tentar mentalizar-me da realidade, e agora iniciei o difícil trabalho de arquivar as memórias em que partilhamos a mesma mesa, a mesma cama, os mesmos dias. Não te quero esquecer, não te quero apagar da minha vida, só não quero é que ocupes espaço dentro dela quando esse espaço já não me traz nada de real.
Dä®k Añgë£ - Mas eu ainda vivo do que fomos...
Å®t Øf £övë - Esperei muito tempo até ter força para isto. Esperei que me quisesses, que me desejasses, que sentisses a minha falta. Mas não quero, não posso e não devo esperar mais. O tempo virou-se contra mim e estende-se à minha frente como um campo de pedras, sem árvores nem caminhos, que nunca vou conseguir atravessar. E eu cansei-me de te vender o meu sonho de felicidade com palavras, e de te tentar convencer a ficar ao meu lado. À medida que o silêncio me foi comendo os dias, fui-me sentindo mais pequeno, mais idiota, e mais ridículo por te ter tentado convencer que a nossa relação era possível.
Dä®k Añgë£ - O amor é como uma sombra, se corresse atrás dela nunca a conseguia apanhar, se lhe virasse as costas seguir-me-ia para sempre, mas eu sempre fiz tudo ao contrário... não foi?
Å®t Øf £övë - Pois... mas agora é tarde. Agora já me sinto demasiado cansado para poder fazer mais do que afastar-me. O silêncio é a única força autorizada, a distância é a única saída possível. Por isso respeita o meu silêncio, respeita a distância, respeita a minha escolha, quando não me é permitida nenhuma outra. Prefiro seguir em frente, num caminho escolhido por mim, do que continuar parado em frente a um muro, uma torre, um abismo, uma nuvem, ou um caminho sem saída.
Dä®k Añgë£ - Fica descansado, que nunca mais vais ouvir falar de mim...
Å®t Øf £övë - Ouve, andei a tentar mentalizar-me da realidade, e agora iniciei o difícil trabalho de arquivar as memórias em que partilhamos a mesma mesa, a mesma cama, os mesmos dias. Não te quero esquecer, não te quero apagar da minha vida, só não quero é que ocupes espaço dentro dela quando esse espaço já não me traz nada de real.
Dä®k Añgë£ - Mas eu ainda vivo do que fomos...
Å®t Øf £övë - Esperei muito tempo até ter força para isto. Esperei que me quisesses, que me desejasses, que sentisses a minha falta. Mas não quero, não posso e não devo esperar mais. O tempo virou-se contra mim e estende-se à minha frente como um campo de pedras, sem árvores nem caminhos, que nunca vou conseguir atravessar. E eu cansei-me de te vender o meu sonho de felicidade com palavras, e de te tentar convencer a ficar ao meu lado. À medida que o silêncio me foi comendo os dias, fui-me sentindo mais pequeno, mais idiota, e mais ridículo por te ter tentado convencer que a nossa relação era possível.
Dä®k Añgë£ - O amor é como uma sombra, se corresse atrás dela nunca a conseguia apanhar, se lhe virasse as costas seguir-me-ia para sempre, mas eu sempre fiz tudo ao contrário... não foi?
Å®t Øf £övë - Pois... mas agora é tarde. Agora já me sinto demasiado cansado para poder fazer mais do que afastar-me. O silêncio é a única força autorizada, a distância é a única saída possível. Por isso respeita o meu silêncio, respeita a distância, respeita a minha escolha, quando não me é permitida nenhuma outra. Prefiro seguir em frente, num caminho escolhido por mim, do que continuar parado em frente a um muro, uma torre, um abismo, uma nuvem, ou um caminho sem saída.
Dä®k Añgë£ - Fica descansado, que nunca mais vais ouvir falar de mim...
A maneira como nos víamos um ao outro era agora bastante diferente. Não sabia qual era o nosso futuro, nem sabia bem o que queria. Acabámos por não esclarecer bem as coisas. Pareceu-me que para ela esta simples conversa chegou, e que tinha ficado tudo bem.
Eu próprio nos dias que se foram seguindo comecei a aperceber-me que as coisas entre nós tinham acabado. Agora já só havia, talvez... amizade.
Fui compreendendo melhor aquilo que sentia, que era apenas alguma tristeza pelo facto das coisas se terem passado da forma que se passaram. Ao perceber isso, vi que estava agarrado a essa tristeza, e não ao amor que poderia existir entre nós. Assim, deixei que a paz e o silêncio inundassem o meu coração.
(continua)
Divagando sobre: About Last Night, estórias
31 Comments:
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mas o que foi um dia com ela escapa-se, perdeu-se, é irremediável, mas a janela lá em cima à esquina, onde assomou tantas vezes a ver se chovia ou fazia sol, ainda espera...
pode ser que
pode se que..
Rodrigo Guedes de Carvalho
Reveijo-me...
... em tudo o que escreves!
está excelente esta corrente de sentimentos e emoções.
Nada melhor do que vivermos em paz.
Uma semana repleta de alegrias
beijos meus
Isa
Um beijinhos para ti amigo
Mas como há dias assiti a um dialogo num filme, a personagem dizia a outra (relativamente aos desgosto de amor) "é como as arvores. alguns ramos podem até partir, mas elas continuam a crescer fortes em direcção à lus..."
Beijos Art :)
...E é muitas vezes no silêncio que amamos... Que descobrimos o outro e a nós mesmos e também que deixamos de desejar quem não nos merece!... O nosso amor! A nossa dádiva e dedicação... Linda a tua forma de compreender e ao mesmo tempo seguir em frente nunca olhando para trás para quem já não faz parte do teu mundo daquela forma especial!
Quando as oportunidades nos fogem pelos dedos e não temos capacidade de as olhar... Que pena! lol
Beijinhos
Acho que atingiste muitos corações com este texto! Quanto a mim, tocou-me especialmente "Cansei-me de te vender o meu sonho de felicidade com palavras....".
Quando se chega a esta fase está realmente tudo perdido, não vale a pena insistir com o que já não tinha que ser!!! de certeza que melhores dias se seguirão....Pelo menos para mim foi assim, espero que para as personagens deste texto também!
Beijinho,
fica bem
"Porque será que,
da próxima vez que aquela força me puxar
para "o outro lado",
eu sinto que
não vou oferecer resistência,
e vou deixar-me ir definitivamente?..."
Acho que se adequa aqui.
Deixo-te um beijinho especial, a ti. Tu ..que nunca deixas de me escrever, e foste uma das primeiras pessoas que "conheci"
aqui.
Beijos!
Bjs soltos do sopro do coração
Gostaria de contar com o vosso apoio, incluindo-me na vossa lista de (links) blogs, já consta da minha lista ou virá a constar em breve.
Abraço.
Vimos oferecer os nossos serviços.
Máxima confidencialidade.
O nosso lema é:
Prometemos - Conseguimos
O teu problema tem solução, podes crer ;)
Já respondemos com outro nick. Pedimos desculpa pela rapariga. Enfim...tem que se lhe dar desconto...
~~Nuvem~~
http://www.nuvensquepassam.blogger.com.br
Venho por meio desta, infomar que estou ausente por motivos de força maior (estudando com filhos para as provas... uma só mãe, dois filhos, e muuuuuuuuitas provas - credo -).
Em breve estaremos retornando com os comentários.
Sem mais para o momento
Minhas cordiais bjoks (heheh)
Prazer em voltar a ler-te...
Um abraço
Daniel
Devo dizer no entanto que ficar parado à espera de um milagre não vale a pena.
Espero pela parte final.
Bom Fim de Semana!
Bjs
Beijo
O silêncio necessário.
Beijo
Bem escrito como sempre, boa amalgama de sentimentos e excelente exposição.
Gostei
Gostei muito da escrita.
Beijinho
palavras que ficam por dizer, as minhas também e serão talvez as que melhor se ouvem. sim deves ter razão
virei ler-te de novo
o meu beijo, amigo e o meu abraço
lena
Um beijo e boa semana.
Beijinhos
venho desejar-te um bom feriado e, se for o caso, um bom fim-de-semana prolongado.
Bjs