A propósito do último texto da Lis57 sobre "Amigos virtuais", lembrei-me de partilhar convosco uma reflexão sobre o "Mundo virtual". Julgo ter lido algo sobre este assunto há algum tempo no blog do Friedrich, e se a memória não me atraiçoa a sua ideia sobre o mundo virtual era basicamente esta, a qual eu subscrevo inteiramente:
Existem riscos que nos surgem, que sem sequer nos apercebermos podem tomar proporções, que nos podem transformar noutras pessoas. Falo do mundo virtual.
Ele pode contribuir para perdermos o equilíbrio emocional, e passarmos a sentirmo-nos divididos entre o real e o virtual, criando assim um mundo à margem. Este é o mundo em que nos encontramos actualmente e que nos coloca novos desafios que teremos de enfrentar para não corrermos o risco de alterar o conceito de vida conforme a conhecemos.
A internet surge como a oportunidade tão desejada para alimentarmos a ideia de que podemos criar laços com pessoas, que de outra forma nunca nos seria possível, mas que através da internet parece-nos possível fazê-lo, porque todos nos sentimos protegidos atrás do monitor. Este pode até ser considerado o primeiro erro do mundo virtual, porque é um mundo que está aberto a todo o género de pessoas com os mais variados propósitos.
No entanto, o homem está sempre muito mais exposto e sujeito a estas vulnerabilidades do que as mulheres, porque os homens têm muito maior facilidade na abordagem do desconhecido, por nunca se sentirem ameaçados nem recriminados, como acontece às mulheres. Elas são sempre muito mais discriminadas socialmente, o que as obriga a uma maior discrição para romper barreiras. Já o homem não tem qualquer tipo de obstáculo a não ser a sua própria consciência.
No mundo virtual, estas diferenças não existem, porque ambos os sexos estão em pé de igualdade e podem utilizar os mesmos meios. Comunicam entre si com as mesmas armas, e a partir daqui, estão a um simples passo de começarem os encontros. Isto acontece, porque existe a curiosidade em se saber como será a pessoa com quem nos comunicamos e nos é completamente invisível, apesar de já se ter, um conhecimento demasiado pormenorizada da vida um do outro, que nem os nossos mais chegados amigos têm.
No mundo virtual a timidez não é um obstáculo, nem uma questão que se possa colocar, porque aqui apenas estamos nós, o teclado, e o monitor, que nos levará até onde a nossa imaginação permitir. Ainda não está estabelecida nenhuma forma de conduta e ética que nos salvaguarde de sermos aliciados, por isso cabe a cada um de nós, estabelecer os limites a que queremos estar sujeitos. É aqui, que se deve criar a fronteira impondo a nossa própria conduta e ética.
A internet tornou-se na mais perigosa "amante" que qualquer utilizador pode ter, se não souber separar o que é real do virtual. No entanto, o mundo virtual nunca estará dissociado do real porque são feitos de pessoas em qualquer um dos casos.
Existem riscos que nos surgem, que sem sequer nos apercebermos podem tomar proporções, que nos podem transformar noutras pessoas. Falo do mundo virtual.
Ele pode contribuir para perdermos o equilíbrio emocional, e passarmos a sentirmo-nos divididos entre o real e o virtual, criando assim um mundo à margem. Este é o mundo em que nos encontramos actualmente e que nos coloca novos desafios que teremos de enfrentar para não corrermos o risco de alterar o conceito de vida conforme a conhecemos.
A internet surge como a oportunidade tão desejada para alimentarmos a ideia de que podemos criar laços com pessoas, que de outra forma nunca nos seria possível, mas que através da internet parece-nos possível fazê-lo, porque todos nos sentimos protegidos atrás do monitor. Este pode até ser considerado o primeiro erro do mundo virtual, porque é um mundo que está aberto a todo o género de pessoas com os mais variados propósitos.
No entanto, o homem está sempre muito mais exposto e sujeito a estas vulnerabilidades do que as mulheres, porque os homens têm muito maior facilidade na abordagem do desconhecido, por nunca se sentirem ameaçados nem recriminados, como acontece às mulheres. Elas são sempre muito mais discriminadas socialmente, o que as obriga a uma maior discrição para romper barreiras. Já o homem não tem qualquer tipo de obstáculo a não ser a sua própria consciência.
No mundo virtual, estas diferenças não existem, porque ambos os sexos estão em pé de igualdade e podem utilizar os mesmos meios. Comunicam entre si com as mesmas armas, e a partir daqui, estão a um simples passo de começarem os encontros. Isto acontece, porque existe a curiosidade em se saber como será a pessoa com quem nos comunicamos e nos é completamente invisível, apesar de já se ter, um conhecimento demasiado pormenorizada da vida um do outro, que nem os nossos mais chegados amigos têm.
No mundo virtual a timidez não é um obstáculo, nem uma questão que se possa colocar, porque aqui apenas estamos nós, o teclado, e o monitor, que nos levará até onde a nossa imaginação permitir. Ainda não está estabelecida nenhuma forma de conduta e ética que nos salvaguarde de sermos aliciados, por isso cabe a cada um de nós, estabelecer os limites a que queremos estar sujeitos. É aqui, que se deve criar a fronteira impondo a nossa própria conduta e ética.
A internet tornou-se na mais perigosa "amante" que qualquer utilizador pode ter, se não souber separar o que é real do virtual. No entanto, o mundo virtual nunca estará dissociado do real porque são feitos de pessoas em qualquer um dos casos.
Divagando sobre: blogosfera / internet, Pedaços de Nós
3 Comments:
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Concordo plenamente com este texto. O mundo virtual, como tudo na vida tem coisas boas e más.Podemos aumentar a nossa cultura e por vezes arranjamos bons amigos, os tais amigos virtuais que nunca vimos, mas estão sempre prontos a ler-nos e partilham connosco bonitos momentos. Mas não podemos confundir o mundo virtual com o real,nem devemos perder nossa estabilidade emocional.
Boa semana
Beijinho
Com a internet nós podemos alargar os horizontes, e passamos a ter o mundo inteiro à distância de um "click", e isso permite que seja mais facil encontrar alguém que seja capaz de provocar situações que alteram o comportameto de qualquer pessoa, levando-a a enveredar pelo desenvolvimento de um relacionamento que a levará a trair os seus próprios princípios.
Depois das pessoas conseguirem criar laços de amizade através da internet, mesmo assim poderá demorar meses até surgir a possibilidade de se realizar um simples encontro para tomar um café. A partir daí, a intimidade vai-se desenvolver de uma forma descontraída em direcção a um previsível envolvimento.
Beijinho grande.