Nesta época de Páscoa, nada melhor do que falar de amizade. Por isso eu vos deixo aqui uma pequena história metafórica que não deixa de ter um grande significado, porque afinal a amizade é o principal alicerce para um verdadeiro amor perdurar ao longo do tempo.
Páscoa feliz para todos
Naquele dia, pareceu-lhe que amanheceu mais cedo. Não conseguiu dormir e tremia, tremia, ele que nunca tinha medo. Mas naquele triste dia, que amanheceu mais cedo, ele tinha uma razão. Era o último dos dias, o da sua execução.
O povo foi-se juntando, lá na praça principal. Vinha triste amordaçado, comentando a injustiça - "O Rei era um animal". Bateram as onze horas. Abriram a porta da cela. Era o padre, a confissão, a morte feita mais bela. Mas a morte é sempre a morte com confissão ou sem ela - "Não posso morrer assim, nada fiz, estou inocente" - O Rei decretou, era lei, estava assente.
Avançou cabeça erguida por entre alas de soldados. Viu muitos dos seus amigos. Relembrou tempos passados, tempos antigos. Com magoa, com os olhos rasos de água continuou a dançar... A multidão em silêncio parecia estar a rezar... Era o último dos dias o da sua execução.
Viu finalmente a fogueira. Era uma torre de lenha, uma gaiola gigante que em breve se tornaria incandescente, brilhante. Uma vez fechada a porta era um segundo, um instante. Foi empurrado por fim. Lá dentro era a escuridão. Cá fora as tochas acessas, os olhos da multidão.
Mas foi então de repente que se ouviu alguém a gritar - "Morte ao Rei, à injustiça. Que aprendámos a lutar. É dia de revolução. Antes morrer que calar". E de dentro da fogueira ainda por acender, acendeu-se a voz de um homem na esperança de renascer "Amigos dêem as mãos, acabemos com a dor. Todos os que aqui estão, dêem as mãos por favor. Unidos somos a força, de mãos dadas, de mãos cheias"...
O povo foi-se juntando, lá na praça principal. Vinha triste amordaçado, comentando a injustiça - "O Rei era um animal". Bateram as onze horas. Abriram a porta da cela. Era o padre, a confissão, a morte feita mais bela. Mas a morte é sempre a morte com confissão ou sem ela - "Não posso morrer assim, nada fiz, estou inocente" - O Rei decretou, era lei, estava assente.
Avançou cabeça erguida por entre alas de soldados. Viu muitos dos seus amigos. Relembrou tempos passados, tempos antigos. Com magoa, com os olhos rasos de água continuou a dançar... A multidão em silêncio parecia estar a rezar... Era o último dos dias o da sua execução.
Viu finalmente a fogueira. Era uma torre de lenha, uma gaiola gigante que em breve se tornaria incandescente, brilhante. Uma vez fechada a porta era um segundo, um instante. Foi empurrado por fim. Lá dentro era a escuridão. Cá fora as tochas acessas, os olhos da multidão.
Mas foi então de repente que se ouviu alguém a gritar - "Morte ao Rei, à injustiça. Que aprendámos a lutar. É dia de revolução. Antes morrer que calar". E de dentro da fogueira ainda por acender, acendeu-se a voz de um homem na esperança de renascer "Amigos dêem as mãos, acabemos com a dor. Todos os que aqui estão, dêem as mãos por favor. Unidos somos a força, de mãos dadas, de mãos cheias"...
A amizade é a união.
É sentirmo-nos só um, quando somos um milhão
É sentirmo-nos só um, quando somos um milhão
Divagando sobre: About Last Night, efemérides
21 Comments:
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Jinhos...adorei essa história de amizade...espero e desejo que seja a todos um dia!
Boa Páscoa:)
Abraço
Muito bem dito...
Um beijo enorme
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um beijo doce Rose*
Um beijo grande.
BorboletaAssanhada
Abraço
Abraços