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Berlim é uma cidade bem particular...
Só mesmo indo a Berlim para nos apercebermos o quanto a cidade está carregada de história. Boa parte dessa história está reflectia na reconstrução, e na destruição de prédios, igrejas, monumentos ou bairros inteiros, que foram bombardeados durante a Segunda Guerra Mundial.


Houve um tempo em que a maior atracção de Berlim era a Igreja Memorial de Guilherme I, mantida de propósito no estado em que ficou depois dos bombardeios da Segunda Guerra Mundial. Hoje há tanta coisa para ver que chegamos a correr o risco de nos esquecermos dela…


A desconstrução é representada pelo Muro derrubado que reunificou a Alemanha novamente em 1989, e que ainda hoje permanece lá, embora na sua esmagadora maioria de forma invisível. Do Muro apenas resta uma linha assinalada no chão da cidade, e curtos pedaços preservados como relíquia histórica. A história que o Muro representa impressionou-me bastante porque eu vi acontecer pela televisão. É diferente de aprender uma história que aconteceu bem antes de eu existir, sei lá, parece-me uma coisa mais real.


Pariser Platz, em frente ao Brandenburger Tor, é o mais importante portal de Berlim. Antes da guerra, era o símbolo da paz, e depois da reunificação tornou-se no símbolo do nacionalismo alemão. O Memorial das Vítimas do Holocausto, é uma área grande, mais ou menos equivalente a um quarteirão, com 2.700 pedras escuras de tamanhos diferentes que fazem lembrar um cemitério. Mais à frente chega-se ao local onde se encontra o Bunker onde Hitler passou seus últimos dias. É um lugar completamente comum que foi aterrado e transformado num parque de estacionamento.


Ainda há o Checkpoint Charlie, que era um dos pontos de fronteira entre o lado americano e o lado soviético do Muro.
No lado Oriental da Alemanha é onde as coisas acontecem, onde estão os melhores museus, os monumentos restaurados, as novas construções, e a vida nocturna.




A descoberta da nova Berlim começa quando se sai da estação de metro de Potsdamer Platz e se dá de caras com o Sony Center, que é uma praça futurista delimitada por prédios disformes e coberta por um tecto de vidro. Há uns anos atrás lá só havia destroços do Muro de Berlim, cuja história se pode conhecer numa exposição permanente em frente à praça, onde ainda existem fragmentos do Muro intactos.




As ruas mais comerciais de Berlim são a Französischer Strasse e Friedrichstrasse. A rua da noite institucionalizada, com restaurantes e bares, é a Oranienburger Strasse. É um bom local para experimentar a autêntica comida alemã, a currywurst (salsicha levemente temperada com curry), e que é famosa na cidade. E, claro, não se esqueçam de experimentar a maior quantidade possível de cervejas!!!
O facto é que gostei muito de Berlim. Foram dias muito bem aproveitados.

fotografias: Å®t Øf £övë
música: Der Anfang Vom Ende

4 Comments:

  1. Visible Silence said...
    Proveitosa esta ida a Berlim...
    O que tu aprendeste!!! :):)
    Beijo
    Pp said...
    Temos que honrar o passado, viver o presente e projectar o futuro......
    Nação que não honre a sua história...é uma nação sem rumo.
    que pena tenho do meu país...
    Abraço Art
    Carla said...
    Art,
    Um pedaço de história fica sempre bem no “Pedaços”.
    Um pedaço de ti, enriquece-o!

    Parabéns, mais uma vez, pelas bonitas fotografias.

    Beijinhos.
    Dä®k Añgë£ said...
    Art,
    Adorei o roteiro que nos fizeste de Berlim, e também adorei ver Berlim através dos teus olhos. Eu adoro Berlim, e a Potsdamer Platz é um lugar do qual tenho excelentes lembranças.
    Berlim é provavelmente a cidade que mais impacto teve na história mundial recente. É a cidade que representa tudo de mau que aconteceu ao mundo no último século, e ao mesmo tempo é o símbolo da transformação e da reinvenção. Poucos lugares no mundo conseguiram tal feito num período tão curto de tempo.
    Ah, e as fotografias estão lindíssimas!!!
    Beijinhos.

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