O "acaso" para mim, é nem mais nem menos, do que o nosso livre arbítrio, e este seja ele qual for, comanda de facto as nossas vidas. Assim sendo, eu pergunto-me qual será realmente a relação do livre arbítrio com o "acaso". Como diria alguém, de quem não me recordo: "somos escravos do nosso subconsciente".
E muitas vezes à nossa ignorância, e à falta de resposta para determinadas coisas que não sabemos explicar, chamamos-lhe "acaso". E chamamos-lhe assim, porque admitir a nossa ignorância causa-nos angustia. Quem pensar que tudo se deve ao "acaso" está, acima de tudo, a enganar-se a si mesmo, mas à medida que vamos evoluindo o nosso conhecimento da vida, vamos adquirindo o "dom" de prever o futuro, e de diminuir os "acasos".
E muitas vezes à nossa ignorância, e à falta de resposta para determinadas coisas que não sabemos explicar, chamamos-lhe "acaso". E chamamos-lhe assim, porque admitir a nossa ignorância causa-nos angustia. Quem pensar que tudo se deve ao "acaso" está, acima de tudo, a enganar-se a si mesmo, mas à medida que vamos evoluindo o nosso conhecimento da vida, vamos adquirindo o "dom" de prever o futuro, e de diminuir os "acasos".
Divagando sobre: felicidade, Se Eu Blogo
15 Comments:
Subscribe to:
Enviar feedback (Atom)
Neste tópico eu estou com Nicolau Maquiavel, acho que metade da nossa existência se deve à nossa autodeterminação (ou seja, livre-arbítrio) quando praticamos uma determinada acção, os restantes 50% têm que ver com o acaso (caos imanente das leis do universo que ainda não compreendemos, ou talvez nunca viremos a compreender)
Sou assim da opinião que existe o acaso, que essa força não depende da nossa vontade. Discordo de ti quando equiparas o nosso livre-arbítrio ao acaso. Considerar que a nossa vontade se manifesta de forma fortuita não corresponde, para mim, há generalidade da acções praticadas pelo ser humano que são planeadas e decididas com mais ou menos informação.
Com a tua interpretação consegues conjugar o acaso com o livre-arbítrio próprio, mas consegues conciliá-lo com as consequências que 3.ºs sofrem pelos nossos actos? Essa parece-me ser a forma mais acabada de acaso: o Outro.
:)
A Luz A Sombra
Não há um destino, no sentido de algo pré-escrito, mas como já tivemos muitas vidas e o universo é uma elipse...
Abraço!
ó...o que importa...já pensei tanta coisa...e quando penso que encontrei a resposta..a vida muda me a pergunta..
Dias com brisas mansas
Acho que isso dá uma bela machadada no tal de 'livre-arbítrio' e abre essa possibilidade de afinal ser apenas acaso.
Fiquemos na expectativa dos próximos episódios...
Mitro, não é o nosso cerebro que nos leva a tomar as decisões, que nos leva a pensar nas consequências dos nossos actos e muito mais?
Então cá está não decidimos ao acaso, mas em função de uma ordem que o "NOSSO" cerebro nos deu. E esse ordem foi em função de muitos factores, incluindo até o meio e a educação que tivemos.
Isso conta Mitro.
Boa semana
beijos.
Uma feliz semana para você.
Adorei a apresentação do blog, nossa é fantástico.
Afinal a que conclusão chegaram?
Há acasos ou não?
Eu depois de ler tudo o que aqui está vejo que não.
Boa semana
A Luz A Sombra
O que te tem acontecido?...
Nunca vi este lugar agradável tão abandonado como agora.
E eu que gosto tanto dos teus temas que submetes à nossa discussão.
Penso que é preciso que nos ajudes a pensar, nestes temas fortes que nos fazem pensar.
Por onde andas?
Maria
Realmente tudo o que é bom acaba depressa. Pequenos pensamentos que faziam pensar em grandes sentimentos!
Onde está o gosto pelo "vermelho e negro"... cores tão apelativas?...
Eu gosto deste.
Bom fim de semana antecipado
Maria
Beijinhos
P.S. as férias foram óptimas, aliás são sempre mesmo quando volto às 2h30 da matina... !