E se houvesse um medicamento que depois de tomado nos fizesse esquecer a pessoa que amamos?
As farmácias seriam invadidas de gente à sua procura.
E se existisse uma operação que nos removesse a parte da memória que nos faz lembrar esse mesmo alguém?
As listas de espera para essa cirurgia ficariam enormes.
Mas não existe... não há... não se vende... nem se opera...
Então pode-se esquecer?
Pode... digo eu... usando a técnica vulgarmente chamada de "fogo contra fogo", que consiste em lançar outro fogo na direcção do que vem a arder.
O que há a fazer é queimar o que ainda houver de bom, e fazer com que as coisas que estejam associadas à pessoa que queríamos, não nos pareçam assim tão agradáveis. Aqui o grande problema pode ser o vento reacender as chamas.
E o que poderá ser esse vento?
Pode ser uma chamada dela - Há que não atender o telefone.
Pode ser uma vontade de lhe ligarmos nós - Apague-se já o número.
Pode ser uma fotografia dela ainda guardada, ou uma carta que imbecilmente relemos, ou quem sabe aceitarmos um convite para um café em casa dela... Bem, mas isto já não seria bem vento, mas possivelmente um tornado.
Portanto, voltando à técnica do "fogo contra fogo", o mais importante é queimarmos tudo à volta sem usarmos um único fósforo, e assim, extinguirmos o pouco que ainda pudesse existir, não permitindo recaídas, que sabemos que só iriam adiar o inevitável.
As farmácias seriam invadidas de gente à sua procura.
E se existisse uma operação que nos removesse a parte da memória que nos faz lembrar esse mesmo alguém?
As listas de espera para essa cirurgia ficariam enormes.
Mas não existe... não há... não se vende... nem se opera...
Então pode-se esquecer?
Pode... digo eu... usando a técnica vulgarmente chamada de "fogo contra fogo", que consiste em lançar outro fogo na direcção do que vem a arder.
O que há a fazer é queimar o que ainda houver de bom, e fazer com que as coisas que estejam associadas à pessoa que queríamos, não nos pareçam assim tão agradáveis. Aqui o grande problema pode ser o vento reacender as chamas.
E o que poderá ser esse vento?
Pode ser uma chamada dela - Há que não atender o telefone.
Pode ser uma vontade de lhe ligarmos nós - Apague-se já o número.
Pode ser uma fotografia dela ainda guardada, ou uma carta que imbecilmente relemos, ou quem sabe aceitarmos um convite para um café em casa dela... Bem, mas isto já não seria bem vento, mas possivelmente um tornado.
Portanto, voltando à técnica do "fogo contra fogo", o mais importante é queimarmos tudo à volta sem usarmos um único fósforo, e assim, extinguirmos o pouco que ainda pudesse existir, não permitindo recaídas, que sabemos que só iriam adiar o inevitável.
Divagando sobre: Pedaços de mim, Pedaços de Nós
5 Comments:
Subscribe to:
Enviar feedback (Atom)
Esquecer quem amamos... difícil, não é? Quem não gostaria de conhecer a fórmula mágica?
Esquecer o "bom" e realçar o "mau" parece, de facto, uma solução... mas o "bom" é teimoso, persistente, pegajoso até... cola-se á nossa pele e instala-se na nossa mente, como um daqueles vírus informáticos que nos bloqueiam o sistema todo. E onde fica o "mau"? Guardado numa caixa de memórias, que quanto mais insitimos em abrir, mais ela se tranca a si mesma.
Não atender uma chamada? Aumenta a ansiedade, a curiosidade...
Apagar o número? E não o sabemos já de cor?
Uma fotografia? A nossa mente já a tem irremediavelmente gravada.
Quanto ao café... "que mal tem um simples café?" pensamos sempre.
Esquecer quem amamos... na falta do tal comprimido ou da tal operação, resta-nos a esperança de que o TEMPO seja o remédio milagroso. O tempo e um novo amor.
Beijinho
Comer queijo, não dará resultado?
Abraço
Tenho a certeza que há remédios para o amor. Tenho é dúvidas se não haverá amores sem remédio...
Eu conheço pelo menos três remédios para o amor, sendo o mais eficaz deles todos a ausência, mas o tempo, e a ingratidão também podem ajudar a melhorar da "doença".
A ausência, e o tempo curam tudo, fazem esquecer tudo, gastam tudo, digerem tudo, acabam com a novidade, mostram-nos os defeitos, e por isso tudo fazem acabar, porque "tudo que é bom dura pouco".
Depois subitamente aquilo que era cegueira transforma-se em dor, e o que era amor, transforma-se em lágrimas, e em arrependimento. São estes os poderes que a ausência, e o tempo têm sobre o amor, porque nós somos fracos, inconstantes, seguimos menos a razão do que o coração... somos imperfeitos.
Beijinhos.
Afinal não consigo ler nenhum totalmente:(((
Mudaram isto?
Ah!
Eu vi um filme a propósito disso. Existia uma clínica que te apagava as memórias passadas em relação ao que quissesses. Claro está que tinha as suas consequências.
Prefiro viver e vivê-las também.
Beijos imensos!!!!
28 Março, 2008 12:18
Um Momento disse...
Hum...
Será boa idéia?...
Não sei...
Sei apenas que não consegui esquecer alguém que amei...
Simplesmente fiz o contrário de tudo o que de ti li...
Guardei as boas "memórias", sorri ao passado... tentei sorrir ao futuro...
Disse ao meu coração ( que é um TEIMOSO) que aquela pessoa "já era" e a custo lá se convenceu...
Hoje... olho para trás ...relembro os bons momentos...esqueci os maus... e sorrio pelo tempo vivido...em nada perdido .
Beijo ...entre lembranças
(*)
19 Abril, 2008 09:50