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Do que eu tenho mais saudades, é de te ter por perto, em casa, aos fins de semana... ao fim da tarde, quando te via chegar como se sempre tivesses vivido comigo, e jamais a solidão fizesse parte dos meus dias. Era com um sorriso que entravas pela porta de minha casa, que também era tua, e me davas um abraço tímido e quase infantil.

Por vezes apetece-me que voltes, que me abraces com aquele sorriso, e que me fizesses companhia aos fins da tarde... aos fins de semana. Acordávamos, e passávamos o tempo juntos. Não importava onde íamos... ao cinema... almoçar... ver o mar... ou apenas passear, porque nunca nos cansávamos um do outro. Ou então ficávamos em casa, a falar de nada, ou a ver uma porcaria qualquer na televisão, e era sempre tudo bom, porque sempre nos sentimos em casa um com o outro.

Olho para trás, e ainda não percebo porque tudo acabou, e enquanto o tempo passa e saio com outros, se calhar mais bonitos do que tu, e eles me levam a jantar, e depois deixam-me em casa com um vazio que não consigo esconder, tu sais com outras, mas tenho a certeza, que em nenhum momento, por mais bonitas que elas sejam, te sentes em casa com elas.

Ninguém sabe o que é o amor, mas tu foste o único homem cujo cheiro nunca me cansou, e acredita que apesar de todos os teus defeitos ainda podes voltar se me escolheres... Ninguém sabe o que é o amor, mas talvez seja fazer escolhas, e proteger-nos da solidão povoada de gente que passa, e deixa... nada.

11 Comments:

  1. Dulcineia said...
    De facto há relações que nos marcam para sempre.Dificilmente encontrarás alguém capaz de voltar a fazer-te sentir da mesma forma.Mas não fiques eternamente a pensar nisso!Acredita que um dia vais encontrar uma nova companhia capaz de te fazer vibrar de outro modo,uma pessoa cujo sorriso e virtudes ou defeitos serão em tudo diferentes mas serão essas caracteristicas que vão ajudar-te a escrever uma nova página no livro da tua vida.Um beijinho de muita força.Ah,gostei de te ler,MUITO!Os teus textos não ficam nada atrás dos do Art.Felicidades!
    Papoila said...
    É um peivilégio poder ler-te. Gostei muito deste teu texto. Há sorrisos e cheiros assim que nos acompanham pela eternidade.
    Beijo
    Maria Carvalho said...
    A única coisa que me ocorre dizer, só porque já levo muitos mais anos de permanência aqui, é que, quando os timings não são os mesmos...nada funciona! Beijos.
    Cristina said...
    Olá Dark Angel,
    Antes de mais, obrigada pelo convite a vir visitar O "About Last Night", era sempre com muito prazer que o vinha ler.

    Vejo que o Art anda desaparecido, e vejo que tens saudades dele, e que ainda o amas, quem sabe, se talvez por o chamares com estes posts tão amorosos, ele não volta não só para perto de ti, mas para perto de todos nós...

    Espero que sim...

    Beijinhus aos 2
    HumbertotheWizard said...
    Art, já pensaste como poderemos andar á procura de algo, que na verdade não sabemos como é? Não tem lógica não é?

    Mas de acordo com a Dark Angel e com muita verdade, o certo é que não sabemos como é o aspecto do Amor nem as suas intenções, e irónicamente, andamos constantemente á procura dele, durante uma vida inteira, curta e passageira como ela é.

    Apenas podemos medir o Amor em conformidade com aquilo que sentimos, quando visualizamos na mente e gravamos no coração, o objecto da nossa admiração, encantamento e afeição, que ele/a, nos desperta dentro da intimidade interior, aquela dôce harmonia, segurança e conforto aprazível que nos leva a ansiar, a querer e a desfrutar árdorosamente, daquela estranha e atractiva emoção que mesmo que a razão o indique como sendo um fruto proibido, a desejamos apesar de tudo, ardentemente.

    Não há razões, nem doutrinas ou filosofias que expliquem esta curiosa e inexplicável atracção magnética que faz-nos envolver sentimentalmente com aquele/a que escolhemos como sendo a outra metade de nós próprios.

    Uma necessidade premente, sem ilustração, nem definição, nem certezas. Talvez ela exista com a finalidade de preenchermos as lacunas da nossa alma, ou escapar ao fantasma da solidão ou ainda simplesmente, de darmos sentido á vida, pois o que é esta sem um Amor?

    O mais provável, é que nunca venhamos a descobrir a razão de sermos incapazes de viver no âmago da nossa individualidade sem outro. O melhor mesmo, é ir amando, na esperança de ser amado. Muitas felicidades para ti Art e para Dark Angel, pelo adorável e apaixonante artigo.

    DominiodosAnjos.blogs.Sapo.Pt
    Freyja said...
    se extrañaban, siempre tienen post buenos
    dicen que las relaciones se gastan con el tiempo y los años
    la rutina mata el amor
    besitos y que esten bien, un abrazo y un lindo domingo


    besos y sueños
    Miosotis said...
    Há mt ñ me lembrava de te ler Dark!

    Ñ sei de onde adaptaste este texto e até q ponto é teu! Mas gostei mt do modo como expoes os afectos, nessa simplicidade!

    Lamento q o teu amor, se verdadeiro e vivido, tenha sido interrompido...no entanto, sinto q uma porta se pode [re]abrir a td o instante.

    Faço votos mt sinceros q assim aconteça!

    Na realidade, o amor é feito de coisas tão simples! E as pessoas complicam tanto... :(

    bjs
    Tazaroteno said...
    Ola amigo passei aqui só para dizer que vou voltar a ser um leitor regular do teu cantinho secreto,
    Um abraço

    Taz
    aitb said...
    é difícil dizer o q é o amor... mas amor tb é a eterna presença de um outro em nós.

    brigada por me permitirem aceder ao vosso cantinho

    :)
    João C. Santos said...
    cada coisa que aprendemos a sentir passa depois a ser mais uma em que não acreditamos...

    já me sinto confuso no que sei ou não querer...

    desejo de uma boa semana
    aida_nuno said...
    Escreves com sentimento e, mesmo com sofrimento, é bom ser sensível e ouvir o nosso coração. Só assim vamos crescendo.

    Tudo de melhor,

    Convido-a a visitar os meus blogs.

    Ãida

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