A vida ensinou-me a não olhar para trás, mas não por medo, até porque o tempo, que dizem que tudo apaga, só serve para nos gravar na memória os melhores e os piores momentos.
Quando me vens à memória, lembro-me sempre daqueles momentos nas ruas estreitas de uma qualquer cidade perdida, e daquele abraço imenso que me deste... e quando me lembro desses momentos, lembro-me que senti muito medo... um medo enorme, quase infinito, como se tivesse desaparecido nos teus braços.
O teu olhar... a tua voz... e as tuas palavras... faziam-me sentir que tudo estava certo, e por isso quando passavas as tuas mãos pela minha cara, e ficavas a olhar-me nos olhos, era como se me levasses para um lugar qualquer só nosso, e confiava em ti, porque já te tinha cá dentro, e pensava que podia ser assim para sempre.
Vivi assim durante muito tempo, neste estado de plenitude, a que uns chamam delírio absoluto, e outros amor total, porque tudo me parecia certo e perfeito. Era certo e perfeito o teu olhar... o toque das tuas mãos... o meu peso em cima do teu corpo... a tua respiração quando dormias... e as palavras que me dizias quando me falavas do futuro.
Hoje, depois da desilusão se ter instalado na minha consciência, e das dúvidas me chamarem à razão, fecho a porta a esse passado que já me alimentou, e tento não pensar em nada, para não pensar que me enganei... que me enganaste... que te enganei... ou que nos enganámos os dois...
A vida ensinou-me a aceitar em vez de querer, a esquecer em vez de julgar, e a dobrar a tristeza, sem nunca deixar de amar, e de proteger aqueles que já fizeram parte dela.
Quando me vens à memória, lembro-me sempre daqueles momentos nas ruas estreitas de uma qualquer cidade perdida, e daquele abraço imenso que me deste... e quando me lembro desses momentos, lembro-me que senti muito medo... um medo enorme, quase infinito, como se tivesse desaparecido nos teus braços.
O teu olhar... a tua voz... e as tuas palavras... faziam-me sentir que tudo estava certo, e por isso quando passavas as tuas mãos pela minha cara, e ficavas a olhar-me nos olhos, era como se me levasses para um lugar qualquer só nosso, e confiava em ti, porque já te tinha cá dentro, e pensava que podia ser assim para sempre.
Vivi assim durante muito tempo, neste estado de plenitude, a que uns chamam delírio absoluto, e outros amor total, porque tudo me parecia certo e perfeito. Era certo e perfeito o teu olhar... o toque das tuas mãos... o meu peso em cima do teu corpo... a tua respiração quando dormias... e as palavras que me dizias quando me falavas do futuro.
Hoje, depois da desilusão se ter instalado na minha consciência, e das dúvidas me chamarem à razão, fecho a porta a esse passado que já me alimentou, e tento não pensar em nada, para não pensar que me enganei... que me enganaste... que te enganei... ou que nos enganámos os dois...
A vida ensinou-me a aceitar em vez de querer, a esquecer em vez de julgar, e a dobrar a tristeza, sem nunca deixar de amar, e de proteger aqueles que já fizeram parte dela.
Divagando sobre: About Last Night, amor
21 Comments:
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Não podemos apagar o passado mas devemos seguir sempre em frente!
Caminhando de cabeça erguida em direcção da felicidade!
Um abraço da Matilde e Cª!
... e a mim, também... talvez por isso, recordo hoje, das minhas memórias passadas, tudo o que de bom recolhi da Vida...
Lindo o teu texto! Adorei mesmo lê-lo.
Um abraço ;)
Gostei muito de ler,
Descrever os momentos,de vida com tal emoção, lindo no mundo dos escritores.
Bom fim de semana com muitas alegrias amor e paz no teu coração.
Jinhos
Isa
Beijo
Um lindo texto, que nos mostra uma vivência rica de experiências.
Deixo-te um beijo, um sorriso e uma flor, para enfeitar o teu final de semana.
Sinceramente, acho o texto espectacular.
Adorei.
me gusto el post, sobre todo como termina
hay que seguir siempre, la vida es asi cosas buenas y malas
te dejo un abrazo y un buen fin de semana
besitos
besos y sueños
E mt menos um 'afecto perfeito'...
bjs em tons de azul sombrio
Se chegam ao fim..foi porque deixaram de estar no seu tempo e deram lugar ao tempo de outros.
Mas enganos...não.O que sentimos em é real. E os momentos perfeitos tambem.
Nunca devemos esquecer o passado,ele faz parte de nos, seja ele feliz ou triste, mas devemos ir em frente para o futuro, sem medo do que deixamos para tras!
Desculpa estou num pc sem acentos
:)
beijinhu
Por isso aproveita todos os momentos para teu aperfeiçoamento...
Bjs
"... o amor não tem que nos fazer estremecer como um relâmpago, nem sufocar como uma onda, e que pode ser o ruído sereno de uma nascente, que corre devagar em direcção a um mar imenso."
“... A vida ensinou-me a aceitar em vez de querer, a esquecer em vez de julgar, e a dobrar a tristeza, sem nunca deixar de amar, e de proteger aqueles que já fizeram parte dela.”
como é bom nos reconhecer em textos como esses (os dois últimos posts): belos, mui belos. parabéns! - a quem os escreveu, e a quem os inspirou.