Somos o avesso um do outro...
Quando duvido e paro, tu segues em frente.
Quando tenho medo, tu tens vontade.
Quando sonhas, eu pego nos teus sonhos e torno-os realidade.
Quando te entristeces, e te fechas numa concha, eu choro para o mundo.
Quando não sabes o que queres, esperas e eu escolho por ti.
Quando alguém te empurra tu foges, e eu deixo-me ir.
Somos o avesso um do outro...
Iguais por fora, ao contrário por dentro.
Mas como duas metades teimosas, vivemos de costas voltadas um para o outro.
Tu sempre à espera que eu me vire e te abrace, e eu sempre à espera que a vida me traga um sinal, me aponte um caminho...
Quando duvido e paro, tu segues em frente.
Quando tenho medo, tu tens vontade.
Quando sonhas, eu pego nos teus sonhos e torno-os realidade.
Quando te entristeces, e te fechas numa concha, eu choro para o mundo.
Quando não sabes o que queres, esperas e eu escolho por ti.
Quando alguém te empurra tu foges, e eu deixo-me ir.
Somos o avesso um do outro...
Iguais por fora, ao contrário por dentro.
Mas como duas metades teimosas, vivemos de costas voltadas um para o outro.
Tu sempre à espera que eu me vire e te abrace, e eu sempre à espera que a vida me traga um sinal, me aponte um caminho...
Eu a convencer-te que gostas de mim,
Tu a convenceres-te que não é bem assim.
Eu a mostrar-te o meu lado mais puro,
Tu a argumentares os teus inevitáveis.
Eras tu a dançares em pleno dia,
E eu encostado como quem não vê.
Eras tu a falar para esconder a saudade,
E eu a esconder-me do que não se dizia.
Afinal...
Quebramos os dois...
Desviando os olhos por sentir a verdade,
Juravas a certeza da mentira,
Mas sem queimar de mais,
Sem querer extinguir o que já se sabia.
Eu fugia do toque como do cheiro,
Por saber que era o fim da roupa vestida,
Que inventara no meio do escuro onde estava,
Por ver o desespero na cor que trazias.
Afinal...
Quebramos os dois...
Era eu a despir-te do que era pequeno,
Tu a puxar-me para um lado mais perto,
Onde se contam histórias que nos atam,
Ao silêncio dos lábios que nos mata.
Eras tu a ficar por não saberes partir,
E eu a rezar para que desaparecesses,
Era eu a rezar para que ficasses,
Tu a ficares enquanto saías.
Não nos tocamos enquanto saías,
Não nos tocamos enquanto saímos,
Não nos tocamos e vamos fugindo,
Porque quebramos como crianças.
Afinal...
Quebramos os dois...
Tu a convenceres-te que não é bem assim.
Eu a mostrar-te o meu lado mais puro,
Tu a argumentares os teus inevitáveis.
Eras tu a dançares em pleno dia,
E eu encostado como quem não vê.
Eras tu a falar para esconder a saudade,
E eu a esconder-me do que não se dizia.
Afinal...
Quebramos os dois...
Desviando os olhos por sentir a verdade,
Juravas a certeza da mentira,
Mas sem queimar de mais,
Sem querer extinguir o que já se sabia.
Eu fugia do toque como do cheiro,
Por saber que era o fim da roupa vestida,
Que inventara no meio do escuro onde estava,
Por ver o desespero na cor que trazias.
Afinal...
Quebramos os dois...
Era eu a despir-te do que era pequeno,
Tu a puxar-me para um lado mais perto,
Onde se contam histórias que nos atam,
Ao silêncio dos lábios que nos mata.
Eras tu a ficar por não saberes partir,
E eu a rezar para que desaparecesses,
Era eu a rezar para que ficasses,
Tu a ficares enquanto saías.
Não nos tocamos enquanto saías,
Não nos tocamos enquanto saímos,
Não nos tocamos e vamos fugindo,
Porque quebramos como crianças.
Afinal...
Quebramos os dois...
Sobram-me palavras, porque as palavras são as únicas que nunca falham, alimentam os sonhos e sustentam os dias quando nada mais há do que o silêncio.
O amor é um mistério que se pode solidificar numa relação quase perfeita, ou evaporar-se com o tempo e a distância.
Estou cansado de sonhar, de te querer e não te ter, de nunca saber se pensas ou não em mim, se à noite adormeces com saudades no peito ou te deitas com outros.
Depois de todas as palavras, fiquei sem armas e sem forças.
Sobra-me apenas a certeza de que nada ficou por fazer, muito pouco por dizer, e que os sonhos nunca se perdem, apenas se gastam com a erosão do tempo e do silêncio.
O amor é um mistério que se pode solidificar numa relação quase perfeita, ou evaporar-se com o tempo e a distância.
Estou cansado de sonhar, de te querer e não te ter, de nunca saber se pensas ou não em mim, se à noite adormeces com saudades no peito ou te deitas com outros.
Depois de todas as palavras, fiquei sem armas e sem forças.
Sobra-me apenas a certeza de que nada ficou por fazer, muito pouco por dizer, e que os sonhos nunca se perdem, apenas se gastam com a erosão do tempo e do silêncio.
Inspirado no tema "Quebramos os dois" dos Toranja
Divagando sobre: About Last Night, músicas
32 Comments:
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fica bem!
beijos grandes,
Embora tenha lá respondido, como sempre faço, gosto de visitar-te! E faço-o mt vezes!
Gosto mt do teu texto, inpirado no tema dos "Toranja" (sons q gosto), esta composição é muito inspirada!
Sim "...os sonhos nunca se perdem..." e em meu sentir tão pouco "... se gastam com a erosão do tempo..." mas o "silêncio" pode ser violento!
bjs em cor de miosotis
Beijos
Gostei do que escreveste.
Beijokas
Beijito*
[Lê e Divulga!]
Marcam uma vida!
Bjks da Matilde
e no retorno do sol,
a ausência da luz...
Perdera-se de mim ?
Não sei...
Lembro do meu riso,
da minha alegria,
dos meus cabelos ao vento
E da agonia da espera feroz...
Lembro da magia,
do encanto que cada encontro trazia...
Do tesão,
dos lábios presos aos dentes,
dos gemidos dementes...
Lembro dos sonhos, das falas e até mesmo das "calas",
Coração acelerado pela demora,
cada música da trilha sonora,
Todas as juras...
Cada frase mal dita,
E até da sua risada bendita
Lembro do que me transformei em seus braços,
Do calor de seus abraços
Do dia que me fez mais mulher...
De cada beijo,
Todos os roçares,
Em todos os lugares...
E você,
lembra de mim?
Uma semana deliciosa
beijinhos
Isa
mAS NÃO ESTOU COMPLETAMENTE INSTALADO derivado a o trbalho e as noites que hoje em dia/noite me cairam em cima e o tempo para o meu cantinho weblog iand é pouco, mas aparecepor lá, porque és bem vindo.
o meu abrço de amizade,
paulo
um beijo imenso
gostomuitissimodoteublog
beijo
Que dizer mais? Aplaudo! Aplaudo!
.
.
.
beijos anita
(que novidade... é sempre! este blog é uma ternura)
el amor es la bella razon que nos hace seguir caminando, luchando y dando
los sueños de a dos son los mas bellos y nunca se pierden.
toma la vida, toma el amor...sigue con los sueños y tu corazon siempre tendra una sonrisa
esta hermoso, s epuede decir tanto, las palabras salen y salen
gracias por tu compañia y tus palabras bellas, solo es el alma que habla por mi, por una ausencia, por un silencio
un abarzo grande y que mañana viernes sea bello
mi abrazo es desde el ultimo lugar del mundo con mucho cariño
besos y sueños
Qd se chega ao final da pág.... oh! é um susto!?!
bjs
beijo
Lúcia*
É tempo de parar escutar o coração e ceder. Se sentes que o amor está acima de tudo por favor não deixes que a tua cabeça se sobreponha a que poderá ter lugar, e ao sentimento mais nobre no mundo.
Um beijo e uma boa semana ;)
Abraços
sendo o avesso um do outro era forçoso ambos quebrarem
gosto de passar por aqui, mm sem comentar...
jocas maradas