A Páscoa representa o que pode nascer e vir a ser... por isso devemos adoçar as nossas vidas com boas ideias, que possam germinar em novos amores. Acreditar nessa simples possibilidade já faz da Páscoa um momento super feliz.
A ideia de que as nossas esperanças se renovam em datas festivas carregadas de tantos significados deixa-nos mais solidários, alegres, e naturalmente procuramos partilhar essa alegria.
Como a Páscoa é ressurreição, é renascimento, nada melhor, do que esta época, para vos deixar aqui uma lindíssima história de amor, que não deixa de ter um grande significado, e que tem contida nela uma grande lição de vida.
A ideia de que as nossas esperanças se renovam em datas festivas carregadas de tantos significados deixa-nos mais solidários, alegres, e naturalmente procuramos partilhar essa alegria.
Como a Páscoa é ressurreição, é renascimento, nada melhor, do que esta época, para vos deixar aqui uma lindíssima história de amor, que não deixa de ter um grande significado, e que tem contida nela uma grande lição de vida.
Era uma vez um rapaz de pensamentos e posses simples, que se apaixonou por uma rapariga muito bonita. Ela tinha tudo o que a ele lhe faltava: graça, inteligência, popularidade, brilho e mistério.
Ela era bonita, ele era igual a tantos outros. Ela era alegre e divertida, ele era tímido e metido consigo mesmo. Ela era fogosa e provocadora, ele parecia uma mosca morta. Ela tinha graça quando andava, ele parecia que tinha os sapatos pequenos para os pés. Ela tinha a força do sol, ele era a sombra da lua. Ela não gostava de ninguém... e ele gostava dela.
Um dia ele declarou-lhe o seu amor, e ela riu-se dele. Então, ele ajoelhou-se aos pés dela e jurou-lhe amor eterno. Ela riu-se outra vez, e respondeu-lhe com desprezo: "amor eterno? Isso não existe". Mas ele não desistiu. Queria amá-la para sempre, e estava disposto a honrar o seu amor por ela.
Então ela olhou para ele com mais atenção, e pensou que até o poderia amar um dia, e lançou-lhe um desafio. Durante cem dias, e cem noites, ele teria de ficar debaixo da sua janela, à sua espera. Fizesse chuva, ou fizesse sol, caísse neve ou trovoada, noite e dia, dia e noite. Cem dias, e cem noites... se ele aguentasse tanto tempo, então seria porque mereceria o seu amor. O rapaz ficou com o coração cheio de esperança. Cem dias era um preço baixo a pagar para ter a sua amada. O tempo iria voar, tinha a certeza.
No dia seguinte, lá foi ele para debaixo da janela dela. Esperou que ela aparecesse, e acenou-lhe quando a viu espreitar por entre as cortinas. O mesmo aconteceu na segunda noite, e na terceira, e na quarta, e em todas as noites que se seguiram. Todos os dias, a qualquer hora, lá estava ele à espera de um sinal dela, para lhe mostrar que estava ali, de pedra e cal à espera de merecer o seu amor. Entretanto, o Verão acabou, e chegou o frio, depois a chuva, depois a neve, e o rapaz sempre lá debaixo da janela dela, à espera que ela o espreitasse pelas cortinas, para lhe mostrar que estava ali, a cumprir a sua promessa.
Nunca durante todos esses dias ela abriu a janela para o saudar, nunca lhe abriu a porta e o convidou a entrar e descansar um pouco, nunca lhe ofereceu um sorriso, uma palavra, um instante de atenção. Mas ele continuava lá, agora já cansado, enregelado pelo frio, ferido pela indiferença dela, desgastado pelo vento e pela chuva, faminto, triste, sentindo-se cada vez mais só...
Na nonagésima nona noite ele esperou mais uma vez por ela, e mais uma vez ela não apareceu. O rapaz abanou a cabeça, sentou-se no passeio, e chorou durante muito tempo. Tanto tempo que a noite passou, e o dia começou a nascer. Tantas horas de espera, tantos sonhos, tanto amor para dar, e afinal não valeu a pena. A rapariga continuava a ignorá-lo, e a fazer troça do seu amor. Sentado no passeio, chorou, viu o seu amor diluir-se, e sentiu que a sua paixão não era nada.
Foi então que o rapaz percebeu, que não era ele que não era digno do amor dela. Ela é que não merecia o amor dele. Percebeu que tudo que ele amava naquela rapariga era uma ilusão, e que não existia. Percebeu que o seu esforço só lhe tinha servido para aprender a conhecer-se, e a aceitar-se melhor a si próprio. Percebeu que era um homem livre. E no dia seguinte, quando ela abriu a porta para se entregar a ele, rendida por tanto amor e paixão, ele tinha-se ido embora...
Ela era bonita, ele era igual a tantos outros. Ela era alegre e divertida, ele era tímido e metido consigo mesmo. Ela era fogosa e provocadora, ele parecia uma mosca morta. Ela tinha graça quando andava, ele parecia que tinha os sapatos pequenos para os pés. Ela tinha a força do sol, ele era a sombra da lua. Ela não gostava de ninguém... e ele gostava dela.
Um dia ele declarou-lhe o seu amor, e ela riu-se dele. Então, ele ajoelhou-se aos pés dela e jurou-lhe amor eterno. Ela riu-se outra vez, e respondeu-lhe com desprezo: "amor eterno? Isso não existe". Mas ele não desistiu. Queria amá-la para sempre, e estava disposto a honrar o seu amor por ela.
Então ela olhou para ele com mais atenção, e pensou que até o poderia amar um dia, e lançou-lhe um desafio. Durante cem dias, e cem noites, ele teria de ficar debaixo da sua janela, à sua espera. Fizesse chuva, ou fizesse sol, caísse neve ou trovoada, noite e dia, dia e noite. Cem dias, e cem noites... se ele aguentasse tanto tempo, então seria porque mereceria o seu amor. O rapaz ficou com o coração cheio de esperança. Cem dias era um preço baixo a pagar para ter a sua amada. O tempo iria voar, tinha a certeza.
No dia seguinte, lá foi ele para debaixo da janela dela. Esperou que ela aparecesse, e acenou-lhe quando a viu espreitar por entre as cortinas. O mesmo aconteceu na segunda noite, e na terceira, e na quarta, e em todas as noites que se seguiram. Todos os dias, a qualquer hora, lá estava ele à espera de um sinal dela, para lhe mostrar que estava ali, de pedra e cal à espera de merecer o seu amor. Entretanto, o Verão acabou, e chegou o frio, depois a chuva, depois a neve, e o rapaz sempre lá debaixo da janela dela, à espera que ela o espreitasse pelas cortinas, para lhe mostrar que estava ali, a cumprir a sua promessa.
Nunca durante todos esses dias ela abriu a janela para o saudar, nunca lhe abriu a porta e o convidou a entrar e descansar um pouco, nunca lhe ofereceu um sorriso, uma palavra, um instante de atenção. Mas ele continuava lá, agora já cansado, enregelado pelo frio, ferido pela indiferença dela, desgastado pelo vento e pela chuva, faminto, triste, sentindo-se cada vez mais só...
Na nonagésima nona noite ele esperou mais uma vez por ela, e mais uma vez ela não apareceu. O rapaz abanou a cabeça, sentou-se no passeio, e chorou durante muito tempo. Tanto tempo que a noite passou, e o dia começou a nascer. Tantas horas de espera, tantos sonhos, tanto amor para dar, e afinal não valeu a pena. A rapariga continuava a ignorá-lo, e a fazer troça do seu amor. Sentado no passeio, chorou, viu o seu amor diluir-se, e sentiu que a sua paixão não era nada.
Foi então que o rapaz percebeu, que não era ele que não era digno do amor dela. Ela é que não merecia o amor dele. Percebeu que tudo que ele amava naquela rapariga era uma ilusão, e que não existia. Percebeu que o seu esforço só lhe tinha servido para aprender a conhecer-se, e a aceitar-se melhor a si próprio. Percebeu que era um homem livre. E no dia seguinte, quando ela abriu a porta para se entregar a ele, rendida por tanto amor e paixão, ele tinha-se ido embora...
Páscoa feliz para todos
Divagando sobre: About Last Night, efemérides
44 Comments:
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Mais uma vez presenteaste-nos com um belo texto, uma bela metáfora...
"Parabéns!"
Fica bem.
;-)
Abraço
Hoje, mesmo sem computador tive que vir aqui deixar-te um beijo cheio de ternura neste dia tão especial.
Linda história que aqui deixaste.
Parabéns !!!!!!
beijo imenso
não o conseguiria fazer melhor!
Eis a a versão feminina da história...mas com 210 dias. Agora vou reflectir sobre as tuas palavras e dizer BASTA.
obrigada
miacomigo
O milagre não aconteceu o coração despedaçou-se...a mulher desabroxou. Contudo, eu continuo aqui bem visivel de pedra e cal...ele pode-me ver eu posso até falar com ele, mas uma certeza existe, o meu amor não terá! Podemos até deixar para tras alguém que amamos muito, mas é importante mantermos a ponte que nos leva até essa pessoa...pois nunca se sabe se amanha não precisaremos dela e ela de nós!
O mais imprtante sem duvida e cativar o amor e a amizade e nunca mas nunca alimentar odio, magoas e rancores...td passa ;)
Beijos Art e uma pascoa deliz!
beijo de amendôas
Obrigado, por esse texto.
A porta de lá, estará sempre aberta, viu, só prenda bem o coração!
Beijocas, doce.
Aproveito para te deixar um beijinho com votos de uma boa Páscoa.
Bem, vim desejar-te uma óptima Páscoa.
Jinhossssss
Gostei do texto, muito bom.
Vou voltar.
Bjx com cheiro da pele.
Tem um optimo fim de semana
~~Nuvem~~
http://www.nuvensquepassam.blogger.com.br
Bjks da Matilde
Um abraço
beijinhu GRANDE
:)
Belíssima historia, entre tantas que tu nos presenteias.
TEm uma boa Páscoa com muita Alegria.
Beijinhos
Isa
Como sempre...as tuas palavras continuam envolventes e sedutoras.
O Amor... sempre o amor...
Este texto demonstra bem o que uma pessoa que ama verdadeiramente é capaz de fazer para demonstrar o seu amor... o seu carinho e dedicação...
Mas prova também que esses momentos de provação servem também para nos conhecermos melhor... como somos capazes de lutar pelo que realmente desejamos... quando realmente desejamos...
Permite-nos conhecer o nosso real valor... o limite entre o nos darmos e o nos humilharmo-nos...
Mas... acima de tudo os momentos de provação ajudam-nos... a crescer... amadurecer... para melhor viver o mesmo amor... ou outro amor...
Adoro a tua presença sempre carinhosa no meu cantinho...
Espero-te... sempre...
Feliz Páscoa...com muito amor... Mil beijinhos
Tem uma Páscoa Feliz cheia da sensibilidade que te caracteriza.
Beijinhos
bjs
Beijito grande e feliz Páscoa... vegetariana! ;)
que comas mtas amendoas e ovos..
E eu quero um ovo di choculate... ;(
bjs **
Adorei!
Até...
Beijos e boa semana*
Estou um bocado cansada para ler o teu texto, mas voltarei... gosto do ambiente que paira aqui!
Um bjo e boa semana.
beijokas e boa semana*
Espero que tenhas tido uma boa páscoa...
Fica bem!
isto de falar do amor tem muito que se lhe diga!
parabéns pelo texto.
um abraço
Beijo
Abraço
Aprender a conhecermo-nos e tirar
partido de quem somos?
1 abraço!
Como gosto de estar aqui..
beijo
(coloquei um mix de voz no meu blog, me faz uma visita faz..)
Quantas vezes não projectamos no outro espelhos e ilusões de nossas carências e desejos?!
Quantas vezes não desejamos que o outro nos ame como nós amamos e nos entregamos?!
Esta estória é a de um ser pronto a dar o seu coração a alguém que não o mereceu!
Ela nos 99 dias demonstrou que nunca iria dar-lhe aquilo que ele desejava para se sentir amado.
Respeito, amizade, carinho, presença... Amor!
Ele percebeu isso e foi embora. O amor para ser bom tem que ser a dois, partilhado, cruzado... Recíproco... Não podemos obrigar ng a amar-nos! Ou se ama ou não se ama...
As ilusões acontecem quando estamos carentes e desiludidos com determinados acontecimentos. Queremos amar e esperamos que o outro nos dê mais e mais... Não acontece e o melhor é amarmos o que somos e ficar só!
Beijinhos