É fácil saber se um amor é o primeiro ou não. Se admitirmos que possa ser o primeiro, é porque não é.
O primeiro amor só pode parecer o último amor. É o único amor, o máximo amor, o irrepetível e incrível. Não há outro amor. O primeiro amor ocupa o amor todo. Nunca se percebe bem por que razão começa, mas começa, e acaba sempre mal só porque acaba. Todos os dias parece estar mesmo a começar porque as coisas vão bem, e todos os dias parece que vai acabar porque as coisas vão mal.
O primeiro amor dá demasiadas alegrias, é por isso que a alegria dói, porque parece que vai acabar de repente. O primeiro amor não deixa de parte um único bocadinho de nós, ocupa tudo, leva tudo e não deixa nada. Diz-se que não há amor como o primeiro e é verdade. Há amores maiores, amores melhores, amores mais apaixonadamente vividos e mais longos (quase todos), mas não há amor como o primeiro. É o único que estraga o coração e que o deixa estragado para sempre.
O primeiro beijo então... é sempre uma confusão, vemos tudo a andar à volta e não se consegue parar. A outra pessoa assalta-nos e deixa-nos tontos, isso apesar de ser tão tímida e inexperiente como nós. Não há regras para gerir o primeiro amor. Se fosse possível ser gerido não seria o primeiro. No primeiro amor sofre-se principalmente por acabar. Anos mais tarde ainda se sonha retomá-lo, reconquistá-lo, acrescentar um último capitulo mais feliz, mas não pode ser...
O primeiro amor é um milagre que sentimos que acontece na nossa vida. É tão separado do resto como se fosse uma primeira vida. Depois do primeiro amor morre-se. Quando se renasce é uma nova vida e uma forma diferente de ver o amor. Os novos amores são maiores, são mais verdadeiros, respeitam mais as personalidades de cada um, são mais construtivos, são tudo aquilo que se quiser. O segundo, o terceiro, o quarto, por muito diferentes que sejam, são mais parecidos uns com os outros. São amores mais maduros e adultos.
O primeiro amor não forma conjunto nenhum. O amor foi a única coisa que nos prendeu, e como toda a gente sabe, isso não chega para quase nada. É preciso respeito, compreensão mútua, uma certa amizade. Para se fazer uma vida a dois que valha a pena, o amor não chega, porque não se vive só dele.
É por ser insustentável e irrepetível que o primeiro amor não se esquece, parece que foi impossível ter acontecido, não nos levou a parte nenhuma... o primeiro amor deveria ser o primeiro a esquecer-se. Seguimos caminho para outros amores, mais suaves, mais civilizados, menos exigentes e mais compreensivos.
Será por isso que o primeiro amor nunca é o único?
Que lindo seria se fosse mesmo o único e que não houvesse outro...
E com vocês como foi o vosso primeiro amor?
O primeiro amor só pode parecer o último amor. É o único amor, o máximo amor, o irrepetível e incrível. Não há outro amor. O primeiro amor ocupa o amor todo. Nunca se percebe bem por que razão começa, mas começa, e acaba sempre mal só porque acaba. Todos os dias parece estar mesmo a começar porque as coisas vão bem, e todos os dias parece que vai acabar porque as coisas vão mal.
O primeiro amor dá demasiadas alegrias, é por isso que a alegria dói, porque parece que vai acabar de repente. O primeiro amor não deixa de parte um único bocadinho de nós, ocupa tudo, leva tudo e não deixa nada. Diz-se que não há amor como o primeiro e é verdade. Há amores maiores, amores melhores, amores mais apaixonadamente vividos e mais longos (quase todos), mas não há amor como o primeiro. É o único que estraga o coração e que o deixa estragado para sempre.
O primeiro beijo então... é sempre uma confusão, vemos tudo a andar à volta e não se consegue parar. A outra pessoa assalta-nos e deixa-nos tontos, isso apesar de ser tão tímida e inexperiente como nós. Não há regras para gerir o primeiro amor. Se fosse possível ser gerido não seria o primeiro. No primeiro amor sofre-se principalmente por acabar. Anos mais tarde ainda se sonha retomá-lo, reconquistá-lo, acrescentar um último capitulo mais feliz, mas não pode ser...
O primeiro amor é um milagre que sentimos que acontece na nossa vida. É tão separado do resto como se fosse uma primeira vida. Depois do primeiro amor morre-se. Quando se renasce é uma nova vida e uma forma diferente de ver o amor. Os novos amores são maiores, são mais verdadeiros, respeitam mais as personalidades de cada um, são mais construtivos, são tudo aquilo que se quiser. O segundo, o terceiro, o quarto, por muito diferentes que sejam, são mais parecidos uns com os outros. São amores mais maduros e adultos.
O primeiro amor não forma conjunto nenhum. O amor foi a única coisa que nos prendeu, e como toda a gente sabe, isso não chega para quase nada. É preciso respeito, compreensão mútua, uma certa amizade. Para se fazer uma vida a dois que valha a pena, o amor não chega, porque não se vive só dele.
É por ser insustentável e irrepetível que o primeiro amor não se esquece, parece que foi impossível ter acontecido, não nos levou a parte nenhuma... o primeiro amor deveria ser o primeiro a esquecer-se. Seguimos caminho para outros amores, mais suaves, mais civilizados, menos exigentes e mais compreensivos.
Será por isso que o primeiro amor nunca é o único?
Que lindo seria se fosse mesmo o único e que não houvesse outro...
E com vocês como foi o vosso primeiro amor?
Divagando sobre: About Last Night, amor
37 Comments:
Subscribe to:
Enviar feedback (Atom)
Adorei o blog:) (resistindo para não fazer um trocadinho com o título :lol: )
Há que ver no meu entender e possivelmente nos demais que a vida continua para além do primeiro amor. Eu geralmente digo que evoluimos nele, na busca do "Amor eterno" é o nosso cavalo de batalha, a nossa saga.
A vida para mim é feita de "primeiros amores" pode haver um que seja aos olhos inultrapassavel, mas no entanto se não o guardamos então significa que tem de haver um outro maior... se por alguma razão correu mal ou nos foi negado (sim porque por mais que se ame temos de ser corespondidos, há sempre uma segunda metada para chegar ao todo, pleno).
Pode haver quem ache que se mentiu naquele momento quando se disse "AMO-TE!", mas naquele momento era mesmo isso que se sentia, não importa se no dia seguinte já não... o dia seguinte é o dia seguinte e o amor por mais que se queira não é eterno mas sim uma busca que poderá ser eterna.
Acredityo piamente que existe um amor possivel e esse sim pleno, há que ter "fé" acreditar que sim e saber esperar e estar preparado para ele. E como se sabe se é o tal???? Não sabe, mas na altura certa descobre. Tarde Demais???? nunca é tarde demais para nada (bem pelo menos neste tema).
Acredito no Amor sim... mesmo com tadas as razões e mais algumas para o não fazer ou acreditar. E muito sinceramente tenho alguma "pena" pelos que não seguem o coração (VAI ONDE TE LEVA O CORAÇÃO!), os fracos que por alguma razão não souberam espera e não acreditaram que um amor maior, "Aquele" estava para vir...
Eu cá, continuo a minha saga, hei de experimentar tantos amores, que hei de encontrar o meu... se é que ainda não o encontrei...
Abraço
Olhar Profundo www.juntos-a-olhar.pt.vu
http://www.blogs.ya.com/tengoqueolvidarte/
o problema é que esse amor mal se concretizou, não sei se algum dia começou e se já acabou...sei que o amei a ele e ele também sabe, mas não sei se ele me amou ou ao menos gostou de mim...e isto tá-se a arrastar, sem se resolver...
Gracias por tu visita.
Tu blog me ha gustado mucho y la imcluyo entre mis preferidas.
Saludos desde España - (Espanha)
http://sunshine.blogs.sapo.pt/
http://pequenitos.blogs.sapo.pt/
Não duvido da força de um primeiro amor!
inconfidencias.blogs.sapo.pt
De resto o amor quando inicia, cada qual a seu modo é de certa forma como se fosse o 1º...
Boa semana e um beijo enorme*
gostei muito dele!!!!!!
Alexandre Nunes
www.spirokado.blogger.com.br
p.s.: obrigado pela visita no Frágil!
Alexandra
http://fra-gil.blogspot.com
http://hemodialisecerebral.blogspot.com/
em primeiro lugar obrigada pelas passagens pelo meu blog smp tão simpáticas! ;)
Gostei mto deste post!!!
Bem, conheço raparigas que com a minha idade já tiveram mais k um primeiro amor, para falar a verdade ainda n conheçi ng a quem possa considerar o meu primeiro amor, tb n me apaixono facilmente, mas acho que essas coisas aconteçem naturalmente, quando menos esperamos.
beijão
Filipa
www.almasdopurgatorio.blogdrive.com
Nathalia
dahlonega.weblogger.com.br
Abraço
gostei do teu espaço parabens.