Há coisas que não são para se perceberem. Esta é uma delas. Tenho umas coisas para te dizer, e não sei como hei-de dizê-las. Muito do que se segue pode ser, por isso, incompreensível. O que for incompreensível não é mesmo para perceberes. Não é por falta de clareza. Serei muito claro. Eu próprio percebo pouco do que tenho para dizer. Mas tenho de dizê-lo...
Como é que se esquece alguém que se ama? Como é que se esquece alguém que nos faz falta e que nos custa mais lembrar que viver? É que se fácil foi conhecer-te, difícil vai ser esquecer-te...
Quando nós nos conhecemos melhor, num segundo percebi que entre nós os dois, tanta coisa poderia existir daquele dia para depois. A primeira vez que eu te vi (que falámos seriamente), a impressão que eu senti, foi de que te conhecia há muito tempo atrás. Por aquele nosso encontro, eu não sei por quanto tempo esperei. O lugar onde fomos, e até mesmo o que falámos eu guardei. Era de madrugada, e foi a primeira vez...
Outras vezes nós nos vimos, e em cada vez sentimos que o amor, se excedia em cada beijo, e nos abraços o desejo explodia em nós. Numa noite inesquecível, controlar foi impossível tudo aquilo a sós. A primeira vez, o amor se fez, a primeira vez...
Acordamos sorrindo, e até parecia que era o amanhecer. Era tanta poesia transbordando em nossos dias, que eu nem posso crer que tanto amor não foi bastante para evitar o fim. Tu disseste adeus, tudo terminou na primeira vez...
Mas hoje estou com tempo, com todo o tempo do mundo para pensar em "nós". Para pensar em ti, em mim. Em todas as pequenas coisas que fizemos, e que nos aconteceram nestes últimos tempos. É que até agora eu ainda não entendi porque te amo, e porque te quero.
Por isso senti raiva do mundo, depois senti raiva de ter sentido. Condenei-te, culpei-te, mas não procurei saber dos meus defeitos, que são tão perfeitos, que até as minhas virtudes são defeituosas. Pensei, pensei, e depois de muito pensar, julgo que entendi...
É que o amor é uma coisa e a vida é outra. Amor é amor. É essa a beleza. É esse o perigo. O amor não é para nos ajudar, não é para nos fazer felizes. Tanto pode como não pode. Tanto faz.
A vida às vezes mata o amor. O amor não é um meio, não é um fim, não é um princípio, não é um destino. O amor é uma condição. O amor não se percebe. Não é para se perceber. O amor é a nossa alma. É a nossa alma a desatar. A desatar a correr atrás do que não sabe, não apanha, não larga, não compreende. O amor é uma verdade. É por isso que a ilusão é necessária. A ilusão é bonita.
Num momento, num olhar, o coração apanha-se. Ama-se alguém. Por muito longe, por muito difícil, por muito desesperadamente. É sinal de amor não se perceber, amar e não se ter, querer e não guardar esperança, doer sem ficar magoado.
Cheguei à conclusão que por causa do nosso orgulho podemos estar a perder mil coisas boas. Não fomos bastante inteligentes para ir até ao fundo, porque o fundo é o final, e todos temos medo do final. Vamos esquecer os ferimentos que não chegaram a cicatrizes. Vamos sorrir, chorar, gozar, sentir, andar vivos de braços abertos, aproveitar todos os momentos que não passámos, todos os desejos que não sentimos.
Quero amar até ao fundo sem ter medo. Não existe fim, nós é que acabámos, e se um dia iremos acabar, vamos acabar juntos. Decidi esquecer-me de tentar te esquecer, e decidi lembrar-me de ti quantas vezes tiver vontade, sem pensar naquilo que possa sofrer, e naquilo que possa perder. É que a vida dura a vida inteira e o amor não. Só um minuto de amor pode durar a vida inteira, e valê-la também.
Como é que se esquece alguém que se ama? Como é que se esquece alguém que nos faz falta e que nos custa mais lembrar que viver? É que se fácil foi conhecer-te, difícil vai ser esquecer-te...
Quando nós nos conhecemos melhor, num segundo percebi que entre nós os dois, tanta coisa poderia existir daquele dia para depois. A primeira vez que eu te vi (que falámos seriamente), a impressão que eu senti, foi de que te conhecia há muito tempo atrás. Por aquele nosso encontro, eu não sei por quanto tempo esperei. O lugar onde fomos, e até mesmo o que falámos eu guardei. Era de madrugada, e foi a primeira vez...
Outras vezes nós nos vimos, e em cada vez sentimos que o amor, se excedia em cada beijo, e nos abraços o desejo explodia em nós. Numa noite inesquecível, controlar foi impossível tudo aquilo a sós. A primeira vez, o amor se fez, a primeira vez...
Acordamos sorrindo, e até parecia que era o amanhecer. Era tanta poesia transbordando em nossos dias, que eu nem posso crer que tanto amor não foi bastante para evitar o fim. Tu disseste adeus, tudo terminou na primeira vez...
Mas hoje estou com tempo, com todo o tempo do mundo para pensar em "nós". Para pensar em ti, em mim. Em todas as pequenas coisas que fizemos, e que nos aconteceram nestes últimos tempos. É que até agora eu ainda não entendi porque te amo, e porque te quero.
Por isso senti raiva do mundo, depois senti raiva de ter sentido. Condenei-te, culpei-te, mas não procurei saber dos meus defeitos, que são tão perfeitos, que até as minhas virtudes são defeituosas. Pensei, pensei, e depois de muito pensar, julgo que entendi...
É que o amor é uma coisa e a vida é outra. Amor é amor. É essa a beleza. É esse o perigo. O amor não é para nos ajudar, não é para nos fazer felizes. Tanto pode como não pode. Tanto faz.
A vida às vezes mata o amor. O amor não é um meio, não é um fim, não é um princípio, não é um destino. O amor é uma condição. O amor não se percebe. Não é para se perceber. O amor é a nossa alma. É a nossa alma a desatar. A desatar a correr atrás do que não sabe, não apanha, não larga, não compreende. O amor é uma verdade. É por isso que a ilusão é necessária. A ilusão é bonita.
Num momento, num olhar, o coração apanha-se. Ama-se alguém. Por muito longe, por muito difícil, por muito desesperadamente. É sinal de amor não se perceber, amar e não se ter, querer e não guardar esperança, doer sem ficar magoado.
Cheguei à conclusão que por causa do nosso orgulho podemos estar a perder mil coisas boas. Não fomos bastante inteligentes para ir até ao fundo, porque o fundo é o final, e todos temos medo do final. Vamos esquecer os ferimentos que não chegaram a cicatrizes. Vamos sorrir, chorar, gozar, sentir, andar vivos de braços abertos, aproveitar todos os momentos que não passámos, todos os desejos que não sentimos.
Quero amar até ao fundo sem ter medo. Não existe fim, nós é que acabámos, e se um dia iremos acabar, vamos acabar juntos. Decidi esquecer-me de tentar te esquecer, e decidi lembrar-me de ti quantas vezes tiver vontade, sem pensar naquilo que possa sofrer, e naquilo que possa perder. É que a vida dura a vida inteira e o amor não. Só um minuto de amor pode durar a vida inteira, e valê-la também.
Num lindo pôr do sol
Eu e tu sós na areia
Ante a vastidão do mar
Num calor que se ateia
Em côr laranja-fogo
De um cogumelo nuclear...
Como é bom sonhar...
Se tu pudesses apanhar a lava...
Eu e tu sós na areia
Ante a vastidão do mar
Num calor que se ateia
Em côr laranja-fogo
De um cogumelo nuclear...
Como é bom sonhar...
Se tu pudesses apanhar a lava...
Divagando sobre: About Last Night, amor
18 Comments:
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Gostei muito do teu texto. Não tenhas medo de amar ;)
Um beijo :*
Alexandra
http://fra-gil.blogspot.com
PS: Gostaria de te linkar no meu blog Garage Apartment (dahlonega.weblogger.com.br). Pode ser?
Nathália
http://sunshine.blogs.sapo.pt/
http://pequenitos.blogs.sapo.pt/
beijocas
inconfidencias.blogs.sapo.pt
Bravo! Mais uma vez adorei!
Abraço.
http://delirios2004.blogs.sapo.pt