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Eu diria que o silicone é tão útil como o puré de batata de pacote, ou seja, há bocas que comem tudo e não percebem a diferença...

Ora se há quem não saiba nem pegar no garfo e na colher quanto mais nas delicadas mamas de uma gentil donzela!!!

Mamocas... Mamas... gosto da palavra, dá um sentido divertido à coisa. Eu acho mesmo que as mulheres têm mamas, não seios. Por exemplo, o bebé mama não seia... as mulheres fazem mamografia não seiografia... é mamilo, não seiílo...

Seio é uma palavra banal usada para quase tudo e tem uma componente muito "clínica". Todos nós já ouvimos expressões do tipo "no seio da família", ou "no seio do governo". Isto faz sentido? Aqui, seio quer dizer meio, e as mamas estão de lado... uma de cada lado.

A palavra mamas ou mamocas faz mais justiça ao significado, porque seios pode suscitar algum constrangimento da nossa parte, por ser uma palavra que nos remete para algo sagrado... que não se pode tocar... É frequente ouvirmos dizer em alto e bom som: "Mama aqui para ver se eu deixo!!!". Não se ouve dizer: "Seia aqui para ver se eu deixo!!!". Não tinha o efeito desejado...

Eu gosto de mamas... Não acho que seja paranóia minha. Enfim... mas se alguém acha que sim, está no seu direito. Nisto de mamas eu tenho o espírito democrático. Gosto delas independentemente se são pequenas, médias ou grandes.

Para mim continua a ser um mistério o formato delas... nunca percebi bem porque é que algumas mulheres as têm grandes e outras não. Porque é que há tantas formas e feitios. Talvez seja por isso que são tão fascinantes.

Acho que podemos comparar as mamas às impressões digitais. Não há um par igual ao outro. Humm... comparar mamas a impressões digitais!!! Parece-me uma comparação de gosto duvidoso. Eu respeito, e admiro muito esses belíssimos adornos com que as mulheres nos presenteiam. Sem elas... as mamas... o que seria deste mundo?

2 Comments:

  1. jardinsdeLaura said...
    Art of Love,

    Ler este teu Post logo de manhãzinha dispõe bem! Uma pessoa vai trabalhar com um enorme sorriso nos lábios!! Além disso não posso deixar de concordar contigo!! Obrigada pela partilha! E um bom dia para ti tb!
    Dä®k Añgë£ said...
    Art,
    Sempre gostei das minhas mamas, e nunca as senti como um incomodo. Uso as minhas mamas para entretenimento, até porque modéstia à parte, as acho uma beleza. É essa beleza que me leva curiosamente a debruçar sempre nos balcões, quando uso blusas bem decotadas.
    E então quando uso blusas brancas, e está a chuver?... Como eu gosto disso... e do mistério que as minhas mamas provocam com o que é ao de leve revelado...
    Para mim, as minhas mamas são a minha face, o meu rosto, as minhas intensidades, os meus gostos e desgostos.
    À medida que fui crescendo, e amadurecendo, fui tendo a plena certeza que as minhas mamas são as esferas mais radiantes que um corpo de mulher pode ter.
    Nunca vi as minhas mamas simplesmente como um veículo de alimentação. Seria de uma displicência incrível de quem as criou. Sempre me pareceu que o criador inventou as mamas, porque quis desenhar através delas frutas. Sendo assim, algumas mamas têm formato de pêssegos, outras de morangos, há as que se parecem com pêras, e as abundantes são uma grande concentração de amoras. Sempre tropicais... as mamas são sempre tropicais. Exigem uma grande liberdade, um remexer-se, um dançar... Mesmo aparentando frutas de inverno brotam no verão, é essa a estação... a sua estação.
    Nós mulheres carregamos as nossas mamas como quem carrega as suas existências. Acredito que lá dentro trazemos bilhetes de antigos amores, histórias de quando deixamos de ser meninas, portas que se fecharam, e arco-íris que se fotografaram. Nelas estão as marcas dos nossos afectos, dos carinhos, de mãos que mesmo rudes foram delicadas, e de mãos que mesmo querendo ser delicadas foram rudes.
    As mamas abraçam muito antes de todo o corpo. Quase como um sensor.
    Perante as mamas os homens viram meninos, e perante as mamas os meninos viram homens.
    Perante um bom par de mamas os homens tornam-se sempre outros... outros como nunca vistos...


    Beijos.

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