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O grande problema do amor é que nunca aprendemos nada com ele, nem sequer aprendemos a esquecer.

Amei-te durante mais tempo do que devia, por teimosia, mas estava errado, e só descobri isso quando deixei de ter saudades do teu corpo, e das tuas mensagens tardias no telemóvel que me alegravam as manhãs. Às noites de sono sobressaltado seguiram-se as de descanso profundo, com a certeza de que o dia seguinte seria mais fácil.

A verdade é que quando amamos alguém, nem sempre guardamos esse amor, mas tu tiveste sorte comigo, porque tenho sempre vontade de te ouvir, e nunca deixei de ser teu amigo, como se o amor que tive por ti nunca me tivesse traído.

Quem disse que devemos acabar com as coisas antes delas acabarem por si mesmas? Eu nunca quis acabar nada, porque acabar e desistir são verbos que não fazem parte do meu dicionário, mas também é verdade que já não sonho com um futuro possível contigo. A ansiedade desapareceu, e deu lugar a uma enorme paz interior.

É claro que tu já sabes sempre tudo que te digo, mas ficam sempre mensagens perdidas, cartas nunca terminadas, e sonhos que morrem antes de serem partilhados. Por agora prefiro pensar na amizade que nos une, uma categoria só nossa, unidos por uma força misteriosa, que nos guiou até ao presente, e que nunca deixará de nos juntar, porque o amor está antes e depois de tudo, nunca se esquece nem apaga, porque há sempre uma forma de o viver.

"Contemplar uma mulher bonita pode prejudicar a capacidade de um homem tomar decisões. Os homens induzidos por imagens de mulheres bonitas, vestidas, ou apenas com lingerie, perdem-se no seu raciocínio, e não se conseguem concentrar adequadamente..."
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Pois...