O amor nunca foi para sempre, mas agora ele é sempre tão rápido, que me decidi a correr atrás dele até me cansar. Estou-me nas tintas para o estatuto, para as aparências, ou para a intelectualidade que costuma unir pessoas que pensam da mesma forma, mas não une os corpos. Seguindo esta minha linha de orientação, tenho tido uma relação com o sexo mais honesto dos últimos meses.
Por honesto entenda-se um satisfaz plenamente, onde não há espaço para angústias, porque não há amor, nem promessas de espécie alguma. Esta combinação dá sexo puro, e uma entrega desmedida de duas pessoas que usam o corpo às cegas. Faz-se com as mãos, os pés, a língua, enfim... com tudo aquilo que se poupa em promessas e frases bonitas.
Eu nunca lhe pergunto nada que não seja pela linguagem corporal, mas isso não nos impede de ficarmos colados com os olhos um no outro com a luz a bater nas nossas imperfeições. A paixão é como a claridade, deixa-nos ver todas as imperfeições, e continuamos ali presos a querer ver mais. O que temos tido é sexo honesto, que nos satisfaz plenamente... e é tudo.
Estive com ele até agora umas seis ou sete vezes, e a última vez foi sempre melhor que a anterior, por isso estamos a pensar em criar uma nova edição do kamasutra.
Divagando sobre: Dä®k Añgë£, Pedaços de mim, Red Diaries
2 Comments:
Subscribe to:
Enviar feedback (Atom)
Diz-me lá se não é uma boa ideia "quebrar" um pouco os teus monólogos e os do Art e fazeres-nos umas pequenas revelações?!...
Passa pelo "Life's Feelings", desafiei-te e estou curiosíssima pela tua resposta! :)
Beijinhos.